Dólar cai pelo 4º dia e vai a R$ 2,984; na semana, moeda perde quase 1%
O dólar comercial fechou em queda nesta sexta-feira (8), pela quarta sessão seguida, e ficou abaixo do patamar de R$ 3. A moeda norte-americana recuou 1,45%, a R$ 2,984 na venda.
Na sessão anterior, o dólar havia havia caído 0,63%, a R$ 3,028. Na semana e no mês de maio, até o momento, a moeda perdeu 0,98%.
No dia, investidores acompanharam a divulgação de dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos. O Departamento do Trabalho informou que foram criadas 223 mil vagas em abril, o que indica aceleração do mercado. Porém, a renda média do trabalhador norte-americano por hora subiu apenas 0,1%, abaixo do esperado.
O resultado gerou no mercado a expectativa de que o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) comece a elevar as taxas de juros no país no final do ano, e não em junho.
Juros mais altos nos EUA poderiam atrair para lá recursos atualmente investidos em outros países, como o Brasil.
Inflação em 12 meses ultrapassa teto da meta
Nesta sexta, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o aumento dos preços no país foi de 0,71% em abril. É a maior inflação para o mês desde 2011, quando ela foi de 0,77%.
Com o resultado, a variação acumulada em 12 meses chegou a 8,17%. Trata-se da maior alta acumulada desde dezembro de 2003, quando a inflação atingiu 9,3%.
O número está muito acima do limite máximo da meta de inflação estabelecida pela governo. A intenção do governo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo --ou seja, variando de 2,5% a 6,5%.
Leilões de contratos de dólar do BC
O BC brasileiro vendeu nesta sessão a oferta total de 8.100 contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) no leilão de rolagem. Até agora, o BC já rolou o equivalente a US$ 1,968 bilhão, ou 20% do lote total, ue corresponde a US$ 9,656 bilhões.
Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.
(Com Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.