Dólar sobe no dia, mas acumula queda de 1,15% na semana e fecha a R$ 3,151
O dólar comercial fechou em alta de 0,51%, cotado a R$ 3,151 na venda nesta sexta-feira (5). Apesar de subir no dia, a moeda norte-americana acumulou desvalorização de 1,15% na semana, após ter subido por três semanas seguidas.
O resultado de hoje acompanhou os mercados externos, após números fortes sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos reforçarem as expectativas de uma alta de juros neste ano na maior economia do mundo. Juros mais altos podem atrair para lá recursos atualmente aplicados em mercados emergentes, como o Brasil, o que levaria a moeda a ficar mais cara por aqui.
No Brasil, o movimento de alta foi amplificado devido à baixa quantidade de negócios, com poucos investidores operando em um dia entre o feriado de Corpus Christi e o fim de semana.
Dados fortes nos EUA
A criação de vagas de trabalho nos EUA disparou em maio e os salários aumentaram, sinais de força na economia após a fraqueza no primeiro trimestre. Depois da divulgação dos dados, operadores passaram a apostar que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) começará a elevar os juros em outubro.
"Qualquer dúvida sobre uma fraqueza econômica prolongada no segundo trimestre, ao menos em relação ao mercado de trabalho, foi certamente apagada com a divulgação do relatório de emprego de maio", disse o estrategista-chefe do BTIG, Dan Greenhaus, à agência de notícias Reuters.
Atuação do BC no câmbio
No Brasil, o BC vendeu a oferta total de até 7.000 swaps cambiais (contratos equivalentes à venda futura de dólares) em um leilão de rolagem. O BC já rolou o equivalente a US$ 1,368 bilhão, ou cerca de 16% do lote total, que corresponde a US$ 8,742 bilhões.
Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.
(Com Reuters)
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