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Dólar cai 0,36% e fecha a R$ 3,492, após anúncio de nova equipe econômica

Do UOL, em São Paulo

17/05/2016 17h07Atualizada em 17/05/2016 17h07

dólar comercial fechou esta terça-feira (17) em baixa de 0,36%, cotado a R$ 3,492 na venda. Essa é a segunda queda seguida da moeda norte-americana.

Na véspera, o dólar havia caído 0,55%. Apesar da queda, a moeda ainda acumula avanço de 1,49% no mês. No ano, a desvalorização é de 11,56%.

Nova equipe econômica

Pela manhã, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou os nomes que vão compor sua equipe econômica. Para a presidência do Banco Central, Meirelles indicou o o economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn. Ele vai substituir Alexandre Tombini.

A escolha de Goldfajn deixou investidores otimistas em relação aos rumos da política econômica brasileira.

Também foram anunciados Marcelo Caetano na secretaria da Previdência, Mansueto Almeida na secretaria de Acompanhamento Econômico e Carlos Hamilton na secretaria de Política Econômica.

"Os nomes agradaram e o mercado reagiu bem", disse o operador da corretora Spinelli, José Carlos Amado, à agência de notícias Reuters.

Ausência do BC

Pelo terceiro dia seguido, o Banco Central não fez leilões de swap cambial reverso (equivalentes à compra futura de dólares). 

Muitos operadores entendem que o BC não quer o dólar abaixo de R$ 3,50 para não prejudicar as exportações e, assim, as contas externas do país, em um momento de recessão econômica.

Juros nos EUA  e petróleo

Nos Estados Unidos, a inflação acelerou 0,4% no mês passado, maior alta desde fevereiro de 2013. Caso a inflação continue avançando, analistas acreditam que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) possa ter munição para elevar os juros ainda este ano.

Juros mais elevados nos Estados Unidos poderiam atrair para lá recursos de países onde as taxas são maiores, como o Brasil.

Além disso, o petróleo norte-americano subia mais de 1% e chegou a atingir o maior valor em sete meses nesta sessão, o que ajudava a valorizar as moedas dos países emergentes frente ao dólar.

(Com Reuters)