Bolsa sobe 1,55%, após duas quedas, puxada por Petrobras, Vale e bancos
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta terça-feira (28) em alta de 1,55%, a 50.006,56 pontos, após duas sessões em queda. Na véspera, a Bovespa havia caído 1,72%.
Com isso, o índice acumula alta de 3,17% no mês e de 15,36% no ano.
O avanço de hoje foi influenciado, principalmente, pelo desempenho positivo das ações da Petrobras, da mineradora Vale e dos bancos. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
Por outro lado, as ações da Hypermarcas despencaram mais de 8%. Mais cedo, foi divulgada notícia envolvendo o ex-diretor de Relações Institucionais da empresa Nelson Mello a um suposto esquema de pagamento de propina a senadores do PMDB.
Em nota, a companhia disse que não é alvo de investigações e que não se beneficiou de atos praticados por Mello.
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Petrobras salta 4,78%
As ações preferenciais da Petrobras (PETR4), que dão prioridade na distribuição de dividendos, saltaram 4,78%, a R$ 9,20. Foi a maior alta do Ibovespa no dia.
As ações ordinárias (PETR3), com direito a voto em assembleia, avançaram 4,17%, a R$ 11,25.
Os papéis da estatal foram influenciados pela alta nos preços do petróleo.
Vale avança 4,75%
As ações preferenciais da Vale (VALE5) subiram 4,75%, a R$ 12,56, e as ações ordinárias da Vale (VALE3) se valorizaram 4,46%, a R$ 15,46.
Os papéis da mineradora foram influenciados por salto de 6% nos preços do minério de ferro na China.
Bancos sobem
As ações do Itaú Unibanco (ITUB4) avançaram 3,5%, a R$ 28,96.
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) subiram 2,49%, a R$ 16,03, e as ações do Bradesco (BBDC4) tiveram alta de 2,47%, a R$ 24,45.
Hypermarcas despenca 8,47%
No sentido oposto, as ações da Hypermarcas (HYPE3) despencaram 8,47%, R$ 25,95. Foi a maior queda do dia.
Eletrobras dispara 9,45%
Fora do Ibovespa, as ações ordinárias da Eletrobras (ELET3) dispararam 9,45%, a R$ 13,20.
Os papéis foram influenciados por notícias de que o governo indicará o consultor Vicente Falconi para presidir o Conselho de Administração da estatal.
Falconi fez parte, em 2001, do Comitê de Gestão da Crise de Energia Elétrica, órgão criado para lidar com um racionamento de energia enfrentado à época pelo país, no qual atuou sob comando do agora presidente da Petrobras, Pedro Parente.
Dólar cai 2,61%, cotado a R$ 3,306
No mercado de câmbio, o dólar comercial quebrou uma sequência de duas altas e fechou em queda de 2,61%, cotado a R$ 3,306 na venda.
Esse é o menor valor de fechamento do dólar desde 23 de julho de 2015, quando terminou o dia valendo R$ 3,296. É também a maior queda percentual diária desde 11 de maio (-2,83%).
Com a baixa de hoje, o dólar acumula desvalorização de 8,48% no mês e de 16,26% no ano. Na véspera, a moeda norte-americana havia subido 0,44%.
Bolsas internacionais
As principais Bolsas de Valores da Europa voltaram a subir após dois dias de fortes quedas.
- Itália: +3,3%
- Inglaterra: +2,64%
- França: +2,61%
- Espanha: +2,48%
- Portugal: +2,31%
- Alemanha: +1,93%
Das sete principais Bolsas da Ásia e do Pacífico, quatro terminaram o dia em alta e duas caíram. O mercado de ações no Japão fechou praticamente estável.
- Cingapura: +0,98%
- China: +0,59%
- Taiwan: +0,55%
- Coreia do Sul: +0,49%
- Japão: +0,09%
- Hong Kong: -0,27%
- Austrália: -0,66%
(Com Reuters)
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