Dólar fecha em queda de 2,12%, abaixo de R$ 3,30, após cinco altas seguidas
O dólar comercial fechou esta sexta-feira (8) em baixa de 2,12%, cotado a R$ R$ 3,294 na venda, após cinco altas seguidas. Na véspera, a moeda norte-americana havia subido 0,87%.
Apesar da queda no dia, o dólar termina a semana com valorização de 1,91%. No ano, no entanto, a moeda tem perda acumulada de 16,55%.
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Rombo de R$ 139 bilhões
Investidores estavam otimistas após o governo divulgar a previsão de rombo de Rrombo de R$ 139 bilhões nas contas públicas em 2017nbsp;139 bilhões nas contas públicas em 2017. Apesar de alto, o valor é menor que o resultado negativo de R$ 170,5 bilhões previsto para este ano.
Essa redução levou investidores a enxergarem um sinal de comprometimento do governo com o ajuste fiscal.
Preocupações com a possibilidade de o presidente interino, Michel Temer, contentar-se com uma meta pouco ambiciosa haviam contribuído para a alta o dólar frente ao real nas últimas cinco sessões.
Ausência do BC
Depois de atuar no mercado de câmbio por cinco sessões seguidas, o Banco Central não realizou hoje leilões de swap reverso, que equivalem à compra futura de dólares.
De maneira geral, investidores entendem que o BC quer evitar exageros e entrou no mercado para reduzir o ritmo de desvalorização do dólar após marcar a maior queda mensal em 13 anos.
"O BC estava agindo como principal comprador de dólares no mercado brasileiro. Em um dia como hoje, em que tudo aponta para baixo, a ausência do BC chama atenção", resumiu o operador de um banco nacional.
Emprego nos EUA
Também contribuiu para a queda do dólar nesta sessão a divulgação de dados sobre o mercados e trabalho nos Estados Unidos.
A criação de empregos nos EUA avançou, em junho, mais do que esperado por analistas, que interpretaram o dado como mais uma evidência de que a economia norte-americana recuperou ritmo.
O dado alimentou o apetite por aplicações mais arriscadas em todo o mundo, com operadores apostando que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ainda evitará subir os juros enquanto avalia as consequências da decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia.
(Com Reuters)
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