Dólar volta a subir, após cinco quedas seguidas, e fecha a R$ 3,259
O dólar comercial fechou esta terça-feira (19) em alta de 0,22%, cotado a R$ 3,259 na venda, após cinco quedas seguidas. Na véspera, a moeda norte-americana havia fechado com leve baixa de 0,08%.
Com isso, o dólar acumula ganho de 1,42% no mês. No ano, no entanto, a desvalorização acumulada é de 17,45%.
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Cautela no exterior
Investidores estavam cautelosos nesta sessão, após dias de otimismo no mercado internacional.
Entre os fatores que contribuíam para essa pausa no bom humor, operadores citavam dados mostrando impacto da decisão britânica de sair da União Europeia sobre a confiança na Alemanha, expectativas de possível aumento de juros nos Estados Unidos neste ano e a piora das projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o crescimento global.
Mais do que uma reação a notícias específicas, no entanto, agentes financeiros identificavam a alta do dólar nesta sessão como ajuste após as quedas recentes que se estendia por todo o mundo.
Atuação do BC
A alta do dólar também foi influenciada pela atuação do Banco Central no mercado de câmbio.
Nesta sessão, o BC vendeu a oferta total de 10 mil contratos de swap cambial reverso, que equivalem à compra futura de dólares, repetindo a operação que realizou em praticamente todas as sessões de julho.
O BC também deu início hoje à sua reunião de dois dias, que vai definir a taxa básica de juros (Selic). Analistas esperam que os juros sejam mantidos nos atuais 14,25% ao ano.
"No médio prazo, a tendência ainda é positiva para o real, uma vez que teremos mantida a atratividade em função do diferencial de taxas de juros", escreveram analistas da corretora Lerosa Investimentos em relatório.
Recesso do Congresso
No Brasil, o recesso parlamentar mantinha o noticiário político fora dos holofotes, após meses de intensa turbulência em Brasília.
Operadores também aguardavam mais pistas sobre a estratégia do governo do presidente interino, Michel Temer, que deve anunciar ainda nesta semana novas medidas para cortar gastos e estimular a economia.
(Com Reuters)
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