Eletrobras dispara 18% e Bolsa tem 5ª alta seguida; dólar sobe a R$ 3,913
O dólar comercial fechou esta quarta-feira (4) em alta de 0,45%, cotado a R$ 3,913 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,4%. O dia foi de poucos negócios, com os mercados nos Estados Unidos fechados por causa do feriado do Dia da Independência.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 1,46%, a 74.743,11 pontos. É o quinto avanço seguido da Bolsa, que subiu 1,14% na véspera.
Leia também:
- Medo do imprevisto: mercado compara eleição hoje com a de Lula em 2002
- Analistas: Risco de Bolsonaro ou Ciro ganhar é o que agita dólar e Bolsa
- Pão francês, remédios, gasolina: como dólar caro afeta seu bolso
Embraer sobe 3,7% e Eletrobras salta 18%
Entre os destaques da Bolsa, as ações da Embraer subiram 3,73%, a R$ 26,95, após notícia de que o governo deu aval para o prosseguimento do acordo entre a fabricante de aviões brasileira e a norte-americana Boeing.
A maior alta do dia foi da Eletrobras, cujas ações dispararam 17,99%, a R$ 15,81. Na noite de terça-feira (3), a Câmara dos Deputados aprovou regime de urgência para o projeto que viabiliza a privatização de seis distribuidoras de energia controladas pela estatal, o que significa que a matéria será analisada diretamente pelo plenário.
Os papéis da Petrobras (+5,43%), do Banco do Brasil (+2,87%), do Itaú Unibanco (+1,62%), do Bradesco (+1,4%) e da mineradora Vale (+0,15%) também tiveram ganhos. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
Temores de guerra comercial
Investidores continuavam de olho na cena externa, com temores sobre a guerra comercial. Na sexta-feira (6), os EUA devem iniciar a taxação sobre produtos chineses, o que deve gerar retaliações.
Além disso, o mercado aguardava a divulgação da ata do Fed (Federal Reserve, banco central do país) e de dados sobre empregos, o que pode trazer sinais sobre as próximas altas de juros. Taxas maiores nos EUA tendem a atrair para lá recursos aplicados hoje em outras economias, como a brasileira.
(Com Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.