Bolsa tem maior queda em mais de 1 mês; dólar fecha estável, a R$ 3,766
O dólar comercial fechou esta quarta-feira (8) praticamente estável, com leve baixa de 0,04%, cotado a R$ 3,766 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana havia registrado alta de 0,98%.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 1,49%, a 79.151,7 pontos. É a terceira baixa seguida e a maior desvalorização percentual diária desde 26 de junho (-2,84%). Na véspera, a Bolsa caiu 0,87%.
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Bancos, Petrobras e Vale caem
Entre os destaques da Bolsa, as ações do Banco do Brasil (-2,8%), da Petrobras (-2,75%), do Bradesco (-2,39%), do Itaú Unibanco (-2,34%) e da mineradora Vale (-0,66%) fecharam em queda. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
A maior baixa do dia foi da Via Varejo, dona das Casas Bahia e do Ponto Frio, cujas ações caíram 6,9%.
Eleições no Brasil e guerra comercial
Investidores seguiam atentos ao cenário político brasileiro. Nesta quarta, foi divulgada nova pesquisa de intenção de votos mostrando que o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) está em primeiro lugar no estado de São Paulo, seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O tucano é preferido pelo mercado, que o considera mais preocupado com o controle das contas públicas.
No exterior, agentes do mercado estavam preocupados com o aumento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, após Pequim anunciar que vai impor tarifas de importação de 25% sobre US$ 16 bilhões em produtos norte-americanos, como resposta à mesma medida tomada pelos EUA na véspera.
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