Após encostar em R$ 4,20, dólar fecha estável, a R$ 4,153; Bolsa cai 2%
Após subir pela manhã e encostar em R$ 4,20, o dólar comercial fechou quase estável nesta terça-feira (4), com leve alta de 0,03%, a R$ 4,153 na venda. É novamente o maior valor de fechamento desde 21 de janeiro de 2016 (R$ 4,166).
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o dia em queda de 1,94%, a 74.711,80 pontos, menor nível desde 11 de julho (74.398,55).
Na véspera, a moeda fechou em alta de 1,96%, cotada a R$ 4,152 na venda, e a Bolsa caiu 0,63%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
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Entre os destaques na Bolsa, as ações da Petrobras (-1,84%), do Itaú Unibanco (-0,86%), do Bradesco (-2,24%), do Banco do Brasil (-2,55%) e da mineradora Vale (-3,79%) fecharam em queda. Essas empresas têm grande peso sobre o índice.
Cautela com eleições
Investidores continuam atentos ao cenário político. Mais cedo, a moeda chegou a operar em queda após a notícia de que o candidato a vice-presidente pelo PT, Fernando Haddad, foi denunciado pelo Ministério Público de SP por corrupção.
O mercado também estava na expectativa sobre novas pesquisas de intenção de votos. Resultados de pesquisas normalmente causam preocupação e abrem espaço para especulação.
Preocupações com guerra comercial
Tensões comerciais continuam afetando os mercados globais e emergentes. As preocupações aumentaram novamente após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no fim de semana, de que não havia necessidade de manter o Canadá no Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta).
Além disso, ele poderia acelerar rapidamente a guerra comercial com a China e impor mais tarifas às importações chinesas.
As atenções também continuavam voltadas para a Argentina, onde o governo anunciou novos impostos e cortes de gastos na véspera para tentar equilibrar o orçamento.
(Com Reuters)
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