Dólar cai 0,23% e fecha a R$ 4,144, após 2 altas seguidas; Bolsa sobe 0,51%
O dólar comercial fechou esta quarta-feira (5) em queda de 0,23%, cotado a R$ 4,144 na venda, interrompendo uma sequência de duas altas. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o dia com avanço de 0,51%, a 75.092,27 pontos, após dois recuos seguidos.
Na véspera, o dólar fechou com leve valorização de 0,03%, a R$ 4,153 na venda, no maior valor de fechamento desde 21 de janeiro de 2016 (R$ 4,166). A Bolsa terminou o dia em queda de 1,94%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
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Entre os destaques na Bolsa, fecharam em alta as ações da Petrobras (+0,98%), do Itaú Unibanco (+0,58%), do Bradesco (+0,62%), do Banco do Brasil (+0,17%) e da mineradora Vale (+0,29%). Essas empresas têm grande peso sobre o índice.
As ações da empresa de papel e celulose Suzano dispararam 7,4%, após a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão regulador do mercado financeiro, rejeitar pedidos para interromper o prazo de convocação de uma assembleia de acionistas da Fibria para avaliar, entre outras propostas, fusão entre as companhias.
Cautela com eleições
Investidores seguem atentos ao cenário político no país, com a indefinição sobre o quadro eleitoral. O PT (Partido dos Trabalhadores) pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para manter a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência. Na semana passada, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) barrou a candidatura do ex-presidente com base na Lei da Ficha Limpa.
Na terça-feira (4), o Ibope deixou de divulgar uma pesquisa de intenção de voto sobre a disputa presidencial, e fez uma consulta ao TSE após realizar uma "adequação" que retirou da pesquisa o cenário com Lula.
Guerra comercial
Investidores também seguem cautelosos por causa do cenário internacional, com renovadas preocupações com a guerra comercial entre Estados Unidos e seus parceiros.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que fez boas negociações com a China, mas que não estão preparados para fazer o acordo que eles querem. Trump disse ainda que as negociações do Nafta com o Canadá estão "intensas" e que uma definição deve sair "nos próximos dias, talvez até hoje".
(Com Reuters)
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