Dólar acelera queda após ataque a Bolsonaro e fecha a R$ 4,104; Bolsa sobe
O dólar comercial fechou em queda de 0,95% nesta quinta-feira (6), a R$ 4,104. A moeda abriu o dia em alta, depois passou a cair durante a tarde e acentuou a queda após a notícia de ataque ao presidenciável Jair Bolsonaro (leia mais abaixo).
Apesar do segundo recuo seguido, a moeda encerrou a semana com valorização de 0,78%. Na véspera, a moeda norte-americana perdeu 0,23%, a R$ 4,144 na venda.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, fechou em alta de 1,76%, a 76.416,01 pontos. O mercado de ações já operava em alta durante o dia, e passou a subir ainda mais depois de divulgada a notícia sobre o atentado político.
No acumulado da semana, a Bolsa brasileira perdeu 0,34%. No dia anterior, o Ibovespa havia avançado 0,51%.
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Devido ao feriado nacional do Dia da Independência, dólar e Bolsa não operam nesta sexta-feira (7).
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Ataque a Bolsonaro
O mercado financeiro reagiu à notícia de que o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar o caso.
A avaliação de investidores é de que o ataque pode fazer com que candidatos mais à esquerda, vistos como contrários aos interesses do mercado, percam fôlego na disputa eleitoral.
Ainda em relação às eleições, investidores avaliavam a divulgação de uma nova pesquisa de intenção de votos, na véspera. Segundo o Ibope, Bolsonaro (PSL) lidera, com 22% das intenções, seguido por Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT), empatados com 12%. Em seguida, aparece Geraldo Alckmin (PSDB), com 9%, e Fernando Haddad (PT), com 6%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Essa é a primeira pesquisa de intenção de votos divulgada após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) barrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Petrobras, Vale e bancos sobem
O resultado da Bolsa foi puxado por ações de empresas que têm forte peso sobre o Ibovespa, como a Petrobras (+1,82%), a Vale (+2,55%), e os bancos Itaú Unibanco (+2,53%) e Bradesco (+2,86%).
As maiores altas foram registradas pela concessionária Ecorodovias (+8,36%), após relatório positivo de um analista do banco Morgan Stanley sobre a companhia, e pela estatal Eletrobras (+6,44%), que deve receber R$ 3,5 bilhões do governo federal no ano que vem.
Por outro lado, as ações da Via Varejo (-4,16%), dona das Casas Bahia, e da Cielo (-4,01%) foram as que mais caíram no dia.
Atuação do BC
O Banco Central ofertou e vendeu nesta sessão 10,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de outubro, rolando US$ 2,18 bilhão do total de US$ 9,801 bilhões que vence em outubro.
Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
(Com Reuters)
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