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Dólar cai no dia, a R$ 3,741, mas acumula alta de 1% na semana; Bolsa sobe

Do UOL, em São Paulo

22/02/2019 17h16Atualizada em 22/02/2019 18h38

dólar comercial fechou em queda de 0,55%, a R$ 3,741 na venda, após duas altas seguidas. Apesar do recuo, a moeda norte-americana encerrou a semana com valorização de 1,01%.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, emendou a segunda alta, de 0,98%, a 97.885,60 pontos. Com isso, acumulou ganho de 0,37% na semana, na segunda valorização semanal seguida.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, se refere ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

Magazine Luiza salta 10%

Entre os destaques da Bolsa, as ações do Magazine Luiza saltaram 10,43%, após a empresa divulgar alta de 14,5% no lucro no quarto trimestre, a R$ 189,6 milhões.

Os papéis da siderúrgica CSN subiram mais uma vez, após dispararem 9,4% ontem. Hoje, as ações da companhia tiveram alta de 7,55%, com investidores ainda otimistas após o lucro do quarto trimestre avançar a R$ 1,77 bilhão.

Vale, Itaú e BB sobem

As ações da Vale (3,55%), do Itaú Unibanco (1,1%) e do Banco do Brasil (0,76%) também fecharam com valorização. Por outro lado, os papéis da Petrobras (-0,99%) e do Bradesco (-0,82%) registraram queda. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.

Reforma da Previdência

O mercado aguardava o início da tramitação da reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que o governo ainda não tem os votos necessários para aprovar o texto, mas que há um sentimento favorável na Casa.

Se por um lado há ânimo no mercado pelo teor da reforma, "duro" em termos fiscais, por outro há preocupação ligada à capacidade de articulação política do governo, crucial para reunir os votos necessários.

O mercado considera que reformar o sistema de aposentadorias é crucial para melhorar a situação das contas públicas e a economia do país.

Cenário externo

Os mercados estavam sob a expectativa do resultado das negociações ocorridas em uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o principal negociador da China para tentar encerrar a guerra comercial. 

Trump disse que existe "uma chance muito boa de haver um acordo" e que qualquer prorrogação do prazo para o fim das negociações não deve ser longa. O prazo para aumento das tarifas dos EUA caso os países não cheguem a um acordo está previsto para 1º de março.

O governo dos EUA afirmou que a equipe chinesa concordou em continuar com as conversas por mais dois dias. 

Atuação do BC

O Banco Central vendeu 10,33 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares. Assim rolou US$ 8,264 bilhões dos US$ 9,811 bilhões que vencem em março. 

(Com Reuters)

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