Após queda de 8%, ação da Petrobras opera em alta de mais de 1%; Bolsa sobe
As ações da Petrobras operam em alta hoje na Bolsa, após queda de mais de 8% na última sexta-feira (12). Por volta das 15h30, as ações ordinárias (com direito a voto em assembleia) da estatal subiam 0,62%, enquanto as preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) avançavam 1,24%.
Na sexta-feira, os papéis caíram mais de 8% após o presidente Jair Bolsonaro pedir à companhia que cancelasse um aumento no preço do diesel. O pedido foi atendido, e o aumento, revogado.
Também por volta das 15h30, o dólar comercial operava em queda de 0,59%, cotado a R$ 3,866 na venda, enquanto o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, subia 0,22%, a 93.079,80 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, se refere ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Intervenção do governo na Petrobras
Prevalece entre investidores um clima de cautela em relação ao episódio envolvendo a Petrobras.
O presidente deve se reunir à tarde com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tratar do assunto. No final de semana, Guedes disse que é possível consertar decisão "não muito razoável" de Bolsonaro na economia.
A decisão do presidente de ditar o preço do diesel reacendeu o temor de que a estatal possa voltar aos tempos de intervenção e controle de preços pelo Planalto, o que, na visão da analistas, conflita com as promessas liberais do governo.
Além disso, há a percepção de que a ação de Bolsonaro pode ter colocado o governo em uma posição mais complicada no lado político, alimentando receios sobre o impacto na aprovação da reforma da Previdência.
A interferência ocorreu diante de uma recente insatisfação de caminhoneiros com o preço do diesel e dos fretes. No ano passado, a categoria organizou uma greve histórica por causa da alta do combustível mais consumido no país, o que abalou a Petrobras, culminando com a renúncia do então presidente Pedro Parente.
Reforma da Previdência
Investidores monitoram também a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, que pode começar a discutir a reforma da Previdência hoje.
Na sexta-feira, o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), afirmou que a reforma será o primeiro item da pauta da comissão desta semana, seguida da proposta que torna o Orçamento mais impositivo.
Mas hoje o líder do partido do presidente, Delegado Waldir (PSL-GO), disse que houve um acordo entre parlamentares e a PEC do Orçamento será votada antes.
(Com Reuters)
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