Bolsa cai quase 2% e dólar sobe a R$ 3,853, com incerteza sobre Previdência
As incertezas sobre a aprovação da reforma da Previdência levaram o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, a interromper uma sequência de quatro altas seguidas e terminar o dia em baixa de 1,93%, aos 100.092,95 pontos. Foi a maior queda percentual em um único pregão desde 13 de maio (-2,69%). Ontem, o índice havia registrado novo recorde, ao atingir 102.062,33 pontos.
O dólar comercial fechou em alta de 0,69%, cotado a R$ 3,853 na venda, maior valor em uma semana. O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Reforma da Previdência
Investidores acompanharam os debates sobre o parecer da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje que pretende conversar com governadores e tentar chegar a um acordo para incluir estados e municípios na proposta ainda na comissão especial.
Ele espera chegar a um consenso em relação a esse tema antes mesmo da leitura da complementação de voto do relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Assim, a votação do texto no colegiado poderá ficar para a próxima semana.
Além disso, líderes dos partidos do Centrão estudam pedir vistas e atrasar a votação da proposta de reforma da Previdência, caso haja alguma alteração no parecer apresentado pelo relator.
Cenário externo
O dólar ampliou a alta frente às principais moedas no mundo depois de comentários de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) sinalizarem menores chances de cortes de juros.
O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que a instituição está "isolada" de pressões políticas, o que foi interpretado pelo mercado como uma referência à pressão do presidente norte-americano, Donald Trump, por redução de juros.
(Com Reuters)
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