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Bolsa sobe; dólar cai após duas altas e fecha valendo R$ 3,847

Do UOL, em São Paulo

26/06/2019 17h05Atualizada em 26/06/2019 17h27

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou o dia em alta de 0,6%, a 100.688,63 pontos. Na semana passada, o Ibovespa fechou acima dos 100 mil pontos pela primeira vez na história. Apesar do marco, o recorde é apenas nominal. Considerando a inflação, a Bolsa ainda está longe do nível registrado em 2008.

O dólar comercial fechou em leve queda de 0,16%, cotado a R$ 3,847 na venda, após duas altas seguidas. O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

Reforma da Previdência

Investidores acompanharam os debates sobre o parecer da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados.

O quarto dia de debates terminou sem a apresentação de mudanças no parecer do relator devido a negociações para tentar incluir estados e municípios na reforma. A complementação de voto do relator, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), já está pronta e aguarda apenas uma definição sobre o tema.

A expectativa é de que na sessão de amanhã seja lido o voto complementar e sejam apreciados os cinco requerimentos de adiamento da votação. A votação do texto pelo colegiado deverá ficar para a próxima semana.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reuniu com governadores na manhã de hoje para tentar costurar um acordo. Ao deixar o local, afirmou que a indefinição sobre o tema continua.

Cenário externo

No plano externo, investidores seguiam atentos ao noticiário sobre esperado encontro entre os presidentes de China e EUA na cúpula do G20 no Japão, com esperanças de algum progresso nas negociações comerciais, paralisadas desde maio. O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, afirmou mais cedo que o acordo comercial entre os dois países estava "cerca de 90%" completo.

"O mercado está esperando para ver a evolução disso [das negociações], já que é difícil ter uma perspectiva clara do que vai acontecer", disse Camila Abdelmalack, economista da CM Capital Markets, à agência de notícias Reuters.

(Com Reuters)

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