Dólar sobe a R$ 3,77, na maior alta em mais de 1 mês; Bolsa fecha em queda
O dólar comercial fechou hoje em alta de 0,89%, a R$ 3,773 na venda. Foi a maior valorização percentual diária em mais de um mês, desde 14 de junho (1,16%), e o maior valor da moeda em duas semanas, desde o dia 8 deste mês (R$ 3,808). O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o dia em queda de 0,24%, a 103.704,28 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Cenário externo
Investidores concentravam as atenções nas decisões sobre juros que estão por vir, a começar pelo Banco Central Europeu. Há expectativa de que o BCE corte 0,1 ponto percentual de sua principal taxa de juros na quinta-feira.
Na próxima semana, o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) deve cortar os juros em 0,25 ponto percentual.
Juros mais baixos tendem a atrair para outros países, como o Brasil, recursos hoje investidos nos EUA e na zona do euro.
Também havia razoável otimismo atrelado à disputa comercial entre EUA e China, após o presidente norte-americano, Donald Trump, se reunir com executivos de sete empresas de tecnologia. Trump aceitou o pedido deles para conceder licenças pontuais do Departamento de Comércio para a chinesa Huawei, segundo a Casa Branca.
Saques do FGTS
No Brasil, o mercado aguarda o anúncio da liberação das contas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que pode frustrar as expectativas de uma injeção de recursos na economia.
"Acredita-se que, com tal medida, o potencial de incentivo econômico a ser gerado não terá um grande impacto e, consequentemente, não levará a possíveis revisões para cima a respeito do crescimento do PIB brasileiro de maneira relevante", afirmou a corretora H.Commcor, em nota.
O Banco Central também divulga sua decisão sobre a taxa básica de juros na semana que vem.
(Com Reuters)
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