Dólar sobe a R$ 3,848, maior valor em quase um mês; Bolsa fecha em alta
O dólar comercial fechou em alta de 0,79%, cotado a R$ 3,848 na venda. Foi a quarta valorização seguida da moeda e o maior valor em quase um mês, desde 2 de julho (R$ 3,855). O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,31%, a 102.125,94 pontos, após dois dias de queda.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Mais cedo, o Ibovespa chegou a subir mais de 2%, mas reduziu os ganhos após tuítes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre tarifas à China.
Juros nos EUA
O Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) anunciou na véspera a redução nas taxas de juros, no primeiro corte em 11 anos, desde a crise financeira de 2008. Para embasar a decisão, citou preocupações sobre a economia global e sobre a baixa inflação nos EUA.
A redução já era esperada por investidores, mas declarações dadas pelo presidente do banco, Jerome Powell, após o anúncio, causaram instabilidade no mercado.
Powell sinalizou que o corte pode ser pontual, em vez de o início de um ciclo de reduções. O comunicado divulgado pelo Fed aponta que o banco está disposto a reduzir juros novamente caso julgue necessário.
Taxas mais baixas tendem a atrair para outros países, como o Brasil, recursos hoje investidos nos EUA.
Tensão comercial
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje que irá impor uma tarifa adicional de 10% sobre US$ 300 bilhões restantes em importações chinesas a partir de 1º de setembro, no momento em que prosseguem as negociações para tentar amenizar tensões entre as duas maiores economias do mundo.
"As negociações comerciais continuam, e durante as conversas os EUA começarão, em 1º de setembro, a colocar uma pequena tarifa adicional de 10% sobre os US$ 300 bilhões restantes em bens e produtos vindos da China para o nosso país. Isso não inclui os US$ 250 bilhões já tarifados em 25%", escreveu Trump no Twitter.
Juros no Brasil
O Banco Central brasileiro decidiu ontem cortar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, de 6,5% para 6% ao ano. Com isso, a Selic atinge uma nova mínima histórica (o Copom foi criado em 1996).
Esse foi o primeiro corte após dez reuniões de manutenção da Selic. Em seu comunicado, o comitê do BC indicou que pode fazer novos cortes nas próximas reuniões, ao afirmar que "a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo".
(Com Reuters)
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