Bolsa sobe após cair por 4 semanas; dólar tem 4ª alta semanal, a R$ 3,942
O dólar comercial fechou o dia em alta de 0,39%, a R$ 3,942 na venda. Com isso, acumulou valorização semanal de 1,3%. É a quarta semana seguida em que a moeda sobe. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em leve queda de 0,11%, a 103.996,16 pontos, após três altas seguidas. Na semana, porém, o índice subiu 1,29%, interrompendo uma sequência de quatro semanas de recuo.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
EUA X China
Após a redução das tensões na véspera, a guerra comercial entre norte-americanos e chineses voltou a deixar os mercados cautelosos hoje.
"Há poucos sinais de que os lados estão dispostos a fazer as concessões necessárias para colocar as coisas de volta nos trilhos", afirmou a equipe de analistas da XP Investimentos em nota a clientes.
Segundo reportagem da agência de notícias Bloomberg divulgada ontem, o governo norte-americano estaria adiando uma decisão sobre licenças para empresas do país retomarem o comércio com a chinesa Huawei Technologies. O adiamento seria mais um episódio da guerra comercial entre os países.
Reforma da Previdência
No Brasil, o mercado acompanha a tramitação da pauta econômica, principalmente a reforma da Previdência no Senado e o início das discussões sobre a reforma tributária.
O relator da reforma previdenciária no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), prometeu que o texto vai tramitar com rapidez e defendeu que seja preservada a essência do texto encaminhado pela Câmara, deixando as alterações para uma "PEC paralela".
De maneira geral, agentes financeiros entendem que qualquer fato positivo ligado à reforma Previdência, como a sua aprovação na Câmara sem ter sido alterada por destaques, já havia sido considerado pelo mercado.
Em relação à reforma tributária, a expectativa é que o ministro da Economia, Paulo Guedes, apresente a proposta na próxima semana. Na véspera, o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, afirmou que o texto trará um imposto sobre pagamento para bancar a desoneração da folha de pagamento, um tributo parecido com a antiga CPMF. O presidente Jair Bolsonaro contradisse o secretário e disse que "não existe CPMF".
Atuação do BC
O Banco Central vendeu todos os 11 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados nesta sexta-feira em operação para rolar o vencimento outubro de 2019.
(Com Reuters)
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