Dólar opera em alta e é cotado acima de R$ 4; Bolsa cai mais de 2%
O dólar comercial operava em alta e o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, registrava queda nesta quarta-feira (14). Por volta das 15h, a moeda norte-americana avançava 1,52%, a R$ 4,027 na venda, enquanto a Bolsa caía 2,88%, a 100.323,37 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Mercado preocupado com a China
Após alívio na véspera, quando os Estados Unidos adiaram a imposição de tarifas sobre alguns produtos da China, a cautela voltou a prevalecer nos mercados nesta quarta-feira. Dados divulgados pela China mostraram que a produção industrial do país desacelerou para o menor ritmo em mais de 17 anos, efeito da intensificação da guerra comercial com os EUA sobre empresas e consumidores.
Entretanto, conforme avaliaram investidores, os dados podem ter efeito misto. Ao mesmo tempo em que justificam uma busca por proteção, também podem gerar alguma expectativa pelo entendimento de que facilitará um acordo comercial entre EUA e China.
Economia da Alemanha recua
Para somar ao sentimento de aversão ao risco, números vindos da Alemanha indicaram que uma queda nas exportações levou a uma contração da economia alemã no segundo trimestre, deixando-a à beira da recessão. Pressionado pela Alemanha, maior economia do bloco, o crescimento da zona do euro também desacelerou no segundo trimestre.
"O mercado já torceu o nariz de novo, acordando o fantasma da recessão começando nos EUA, China e se alastrando pelo mundo. E o mercado correu para a proteção novamente", disse à agência de notícias Reuters o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.
Brasil: pauta econômica no radar
No Brasil, avanços na pauta econômica seguem no radar de investidores, em especial desdobramentos ligados à reforma da Previdência no Senado e à reforma tributária, que começou a tramitar na Câmara. Senadores fecharam acordo e definiram um calendário de votação da reforma da Previdência com promulgação prevista até 10 de outubro.
Já com relação à reforma tributária, o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita em comissão especial na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), indicou na véspera a intenção de unificar o projeto em questão com os textos do governo e do Senado, mas afastou a chance de um imposto sobre movimentações financeiras ser aprovado pelos parlamentares.
(Com Reuters)
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