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Dólar tem maior queda semanal desde fevereiro, a R$ 4,057; Bolsa sobe 1%

Do UOL*, em São Paulo

04/10/2019 18h18

Resumo da notícia

  • Dólar cai 0,8%, a R$ 4,057 na venda, pelo terceiro dia seguido
  • Moeda caiu 2,39% na semana, maior recuo desde fevereiro
  • Bolsa encerrou o dia com alta de 1,02%, aos 102.551,32 pontos
  • Foi a maior alta desde 5 de setembro; na semana, Bolsa caiu 2,4%
  • Dados dos EUA reforçaram aposta em novo corte de juros
  • Juros mais baixos nos EUA tendem a enfraquecer o dólar

O dólar comercial fechou esta sexta-feira (4) em queda de 0,8%, a R$ 4,057 na venda. É o terceiro recuo seguido. Na semana, a moeda caiu 2,39%. É a maior variação negativa semanal desde 1º de fevereiro (-2,91%).

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou o dia com alta de 1,02%, aos 102.551,32 pontos. Foi a maior alta em quase um mês, desde 5 de setembro (1,03%). Na semana, porém, a Bolsa acumulou queda de -2,4%. Foi a primeira baixa após cinco semanas de alta.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

Aposta em corte de juros nos EUA

A avaliação de que a economia dos Estados Unidos começa a sentir os efeitos da guerra comercial com a China enfraquece o dólar.

Dados recentes do país vieram abaixo do esperado, o que acabou reforçando apostas do mercado de que o banco central dos EUA, o Federal Reserve, precisará cortar novamente os juros.

Juros baixos tornam mais atraentes os investimentos em mercados emergentes, como o Brasil, o que ajuda a baixar preço da moeda norte-americana.

Os dados de emprego nos EUA divulgados nesta sexta trouxeram algum alívio sobre os riscos à economia, mas não chegaram a enfraquecer o debate sobre novos cortes de juros.

Além do cenário externo, a economia brasileira começa a dar sinais de recuperação, com maior dinamismo comparada a outros países emergentes, o que tende a melhorar a entrada de investimentos.

É esperada a entrada de recursos no país com os leilões de petróleo e de operações de empresas. Entre outubro e o início de novembro, o Brasil realizará três leilões de áreas de petróleo e gás, sendo dois no pré-sal, com expectativa de arrecadação superior a R$ 110 bilhões, caso todas as áreas sejam arrematadas.

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*Com informações da Reuters

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