Dólar fecha abaixo de R$ 4 pela 1ª vez desde 15/8 e Bolsa bate novo recorde
O dólar comercial fechou o dia em queda de 0,44%, a R$ 3,992 na venda. É a primeira vez que a cotação da moeda norte-americana fecha abaixo dos R$ 4 desde 15 de agosto, quando o valor de venda ao fim do dia era de R$ 3,9903.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou o dia em alta de 0,77%, aos 108.187,06 pontos, alcançando novo recorde de fechamento.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Cenário internacional
Os mercados globais seguem atentos às negociações comerciais entre EUA e China. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse estar considerando assinar uma parte significativa do acordo antes do previsto, mas não deu detalhes sobre o cronograma.
Na véspera, Alberto Fernández, de esquerda, venceu a eleição argentina, derrotando o presidente liberal Mauricio Macri com ampla vantagem.
A Argentina segue como parceiro importante para o Brasil e o governo não discute dissolver o Mercosul, disse o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz. Isso após o presidente Jair Bolsonaro fazer críticas ao presidente eleito e dizer que o país vizinho pode ser afastado do Mercosul.
"A vitória da chapa que une kirchnerismo e peronismo causa certa apreensão pela perspectiva de algumas reformas da argentina não irem para a frente ou diminuam de intensidade", afirmou André Alírio, economista da Nova Futura Investimentos, à agência de notícias Reuters.
Ainda no exterior, a União Europeia aprovou o adiamento do Brexit para 31 de janeiro de 2020. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, confirmou o adiamento e fez um apelo ao bloco para que deixe claro que não poderá haver outra extensão do prazo.
Do lado doméstico, o mercado reduziu mais as expectativas para a taxa básica de juros em 2020.
O BC anuncia na quarta-feira (30) a nova taxa básica de juros. A expectativa é que ocorra novo corte de 0,5 ponto percentual, caindo para 5%. A queda dos juros aumenta a atratividade de investimentos de renda variável, como a Bolsa.
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