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Dólar opera em queda, abaixo de R$ 4; Bolsa sobe e pode ter novo recorde

Do UOL, em São Paulo

28/10/2019 13h08Atualizada em 28/10/2019 15h12

O dólar comercial opera em queda hoje. Por volta das 15h10, a moeda norte-americana tinha baixa de 0,54%, a R$ 3,988 na venda, enquanto o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, subia 0,85%, a 108.267,06 pontos. Se mantiver a tendência, a Bolsa pode bater um novo recorde de fechamento (o atual é de 107.543,59 pontos, na quarta-feira passada).

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

Dólar abaixo de R$ 4?

O cenário não é muito promissor para que o dólar continue operando abaixo do nível de R$ 4 no curto prazo, segundo Jefferson Laatus, sócio e fundador do Grupo Laatus.

"Não temos grandes motivos para continuar abaixo de R$ 4. A tendência na semana é que tudo fique oscilando próximo da estabilidade, mas acima de R$ 4 por dólar."

Eleições na Argentina, juros, Brexit

Os investidores acompanhavam os desdobramentos dos resultados da eleição argentina, e analisavam uma nova rodada de corte nas previsões para a taxa básica de juros no Brasil. Na quarta-feira, o Banco Central define a taxa de juros no Brasil, e a expectativa dos analistas é de um corte de 0,5 ponto, para 5%, nova mínima recorde. O banco central dos EUA também define os juros no mesmo dia, e espera-se um corte por lá.

Para a equipe da Levante Investimentos, a volta dos peronistas ao poder na Argentina deve ter impacto negativo para os mercados emergentes, especialmente o Brasil, além de poder afetar as empresas brasileiras que investem ou possuem operações no Argentina.

O noticiário sobre a guerra comercial entre Estados Unidos e China seguia no radar. O presidente Donald Trump disse que espera assinar uma parte significativa do acordo comercial com a China antes do previsto, mas não deu detalhes sobre o cronograma.

Ainda do lado político, os mercados externos refletiam a decisão da União Europeia (UE) de estender o prazo do Brexit, o que reduz riscos de uma saída desordenada do Reino Unido do bloco europeu.

(Com Reuters)

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