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Bolsas dos EUA tombam 10%, e país encerra maior período de alta da história

11/03/2020 - O presidente Donald Trump em pronunciamento sobre medidas que os EUA tomarão para conter o coronavírus - Doug Mills / POOL / AFP
11/03/2020 - O presidente Donald Trump em pronunciamento sobre medidas que os EUA tomarão para conter o coronavírus Imagem: Doug Mills / POOL / AFP

Do UOL, em São Paulo

12/03/2020 10h47Atualizada em 12/03/2020 17h32

As Bolsas dos Estados Unidos afundaram nesta quinta-feira (12), encerrando o maior período de mercado em alta da história nos Estados Unidos. O índice índices Dow Jones fechou em queda de 9,99%, o S&P 500 perdeu 9,51%, e o Nasdaq tombou 9,43%.

A queda generalizada ocorreu após o presidente norte-americano, Donald Trump, restringir viagens da Europa para os EUA para tentar conter o coronavírus. A decisão assustou investidores e abalou os mercados mundiais.

As negociações nos três índices chegaram a ser interrompidas momentos após a abertura hoje, depois que um deles, o S&P 500, atingiu queda de 7%, desencadeando uma suspensão automática de 15 minutos. É a segunda vez nesta semana que o "circuit breaker" é acionado nos Estados Unidos.

Com a medida de Trump, passageiros com viagem agendada terão de remarcar voos e o comércio internacional fica comprometido, elevando os riscos de uma recessão econômica.

Suspensão de viagens da Europa

Os mercados do mundo todo foram afetados pelo anúncio de ontem (11) do presidente Donald Trump. Ele afirmou que os EUA vão suspender parte das viagens vindas da Europa pelos próximos 30 dias. As restrições, tomadas em função da pandemia de covid-19, começam amanhã (13), a partir da meia-noite, e não se aplicarão ao Reino Unido.

"A União Europeia falhou em tomar as mesmas precauções [que os EUA] e em restringir voos da China e outros países", criticou Trump. "Decidi tomar medidas duras, mas necessárias, para proteger a saúde e o bem-estar de todos os norte-americanos e evitar que novos casos entrem em nosso território. Vamos suspender todos os voos da Europa para os EUA pelos próximos 30 dias", completou.

Trump, no entanto, cometeu um erro. A restrição se aplica somente a estrangeiros que, nos últimos 14 dias, estiveram em algum dos 26 países da chamada Área Schengen. A medida também não se aplica a cidadãos norte-americanos, residentes permanentes e parentes imediatos.

(Com Reuters)

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