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Bolsa opera em alta de 2%; dólar passa a cair, vendido perto de R$ 5

Getty Images/iStock
Imagem: Getty Images/iStock

Do UOL, em São Paulo

26/03/2020 09h31Atualizada em 26/03/2020 17h55

O dólar comercial operava em baixa e a Bolsa de Valores subia na manhã de hoje. Por volta das 15h50, a moeda norte-americana tinha queda de 0,43%, a R$ 5,012 na venda, após abrir o dia em alta.

No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, registrava alta de 2,71%, a 76.983,58 pontos.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Previsão de PIB sem crescimento

Investidores repercutiam as projeções econômicas divulgadas hoje pelo Banco Central do Brasil. Em seu Relatório Trimestral de Inflação, o BC cortou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) a zero em 2020. Em dezembro, a projeção era um crescimento de 2,2%. A revisão está associada a impactos econômicos "expressivos" decorrentes da pandemia de coronavírus.

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma "prévia" informal do PIB (Produto Interno Bruto), teve alta de 0,24% em janeiro, na comparação com dezembro. Em relação a janeiro de 2019, o indicador avançou 0,69%.

Balanços empresariais movimentam o mercado

No Brasil, balanços da JBS (JBSS3.SA), Via Varejo (VVAR3.SA) e Embraer (EMBR3.SA) ocupam a atenção dos investidores. O mercado avalia também a decisão da Petrobras (PETR4.SA) de reduzir investimentos em 2020 e adiar pagamento de dividendos.

Desemprego e medidas econômicas nos EUA

Notícias vindas dos EUA também agitam o mercado do dólar e de ações pelo mundo todo. O Senado norte-americano aprovou projeto de lei de 2 trilhões de dólares para ajudar trabalhadores desempregados e indústrias afetadas pela epidemia do coronavírus, além de fornecer bilhões de dólares para equipamento médico necessário.

Também nos EUA, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram para o recorde de 3,28 milhões na última semana, ante 282 mil revisados na semana anterior. A máxima anterior era de 695 mil em 1982.

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