Mineradora criada por Eike Batista salta na Bolsa pelo segundo dia seguido
Resumo da notícia
- Ação da mineradora MMX subiu mais 49,4% nesta quinta-feira
- Mineradora quer recuperar exploração de mina que pode ajudar empresa a sair da recuperação judicial
- Lançada na Bolsa em 2006, ação da MMX já valeu mais de R$ 2,3 mil, em 2008
A MMX, mineradora criada por Eike Batista, continuou brilhando na Bolsa nesta quinta-feira (8), mesmo depois de ter saltado mais de 224% na véspera. Hoje a ação avançou mais 49,37%, fechando o pregão cotada a R$ 10,68. A empresa já foi estrela do mercado acionário uma década atrás, mas depois caiu em desgraça.
A atual euforia começou depois que a empresa divulgou um comunicado ao mercado, em 30 de setembro, informando que está se movimentando para recuperar o controle da mina Emma. Segundo a companhia, essa exploração pode ser de "grande relevância econômica".
Eike Batista ainda é um dos principais acionistas da MMX, mas não exerce cargo na administração nem no Conselho de Administração. A empresa está sem área operacional atualmente.
Alta é apenas um 'leve suspiro', dizem analistas
O salto das ações da MMX precisa ser contextualizado, dizem profissionais de mercado. Afinal, a empresa, que estreou na Bolsa em 2006, já chegou a valer mais de R$ 2,3 mil em 2008. Naquele período, seu valor foi inflado pelas expectativas de que projetos de produção de minério de ferro e mesmo de produtos acabados, como aço, iriam transformar o grupo numa nova Vale.
Os problemas começaram em 2011, quando a MMX deixou de cumprir contratos de entrega de minério, revelando ao mercado problemas de capacidade operacional do projeto. Depois, surgiram as investigações da atuação do empresário Eike Batista junto a governantes, em uma sequência de processos que levaram o fundador da companhia à cadeia.
Em recuperação judicial desde 2016, a MMX teve o valor de suas ações reduzido a quase zero na Bolsa. A recuperação desses papéis neste mês é, então, apenas um leve suspiro, dizem analistas.
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