Bolsa sobe no dia, mas tem queda de 0,67% na semana; dólar cai 0,18%

O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou em alta hoje (12). O índice subiu 0,11% aos 119.428,72 pontos. Na semana, porém, o Ibovespa acumulou queda de 0,67%.
As ações da CVC lideraram os ganhos na Bolsa, com 5,57% de alta. Na outra ponta, os papéis da Cielo caíram 6,63%.
Ontem (11), o índice teve valorização de 0,73% aos 119.299,83 pontos.
Já o dólar comercial fechou hoje (12) em queda de 0,26% ante o real, cotado a R$ 5,374 na venda. Na semana, o dólar acumulou uma desvalorização de 0,18%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Ontem (11), a moeda norte-americana teve alta de 0,32% ante o real, cotado a R$ 5,388 na venda.
O dólar abriu em alta, mas passou a cair perante o real com os investidores digerindo dados sobre a atividade econômica do Banco Central e de olho nas discussões sobre o auxílio emergencial em meio a incertezas persistentes sobre as contas públicas. A Bolsa, que abriu em baixa, fez o caminho inverso.
O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), que é uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), mostrou contração de 4,05% em 2020, de acordo com os dados divulgados hoje pelo BC.
Em dezembro, o índice apresentou avanço de 0,64% na comparação com novembro, em dados dessazonalizados, contra expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,40%.
Economistas reagiam de forma positiva aos dados, uma vez que parte dos mercados esperava uma contração mais acentuada no acumulado de 2020 e ganhos mais leves no mês de dezembro.
"A recuperação da economia surpreendeu até quem era otimista", disse em post no Twitter Rafaela Vitoria, economista-chefe do banco Inter.
Mas a sinalização de retomada econômica conflitava com as persistentes incertezas fiscais brasileiras, com os investidores atentos às conversas em Brasília em torno de mais medidas de estímulo econômico para a população vulnerável, temendo que esses gastos levem ao colapso das contas públicas.
"A realidade e as pressões políticas tornam imperativo o estabelecimento de algum plano emergencial, por parte do governo, para amparar as classes menos favorecidas e que estão sob o risco de pobreza extrema, mas antepondo-se a esta situação está a situação fiscal do país, que não revela fontes de financiamentos imediatas", escreveu Sidnei Nehme à Reuters, economista e diretor-executivo da NGO Corretora.
Já o foco dos mercados internacionais continuava no caminhar de um pacote de estímulo trilionário nos Estados Unidos, que contará com cheques diretos à população afetada pela covid-19.
A disseminação do coronavírus nas principais economias também ficava no radar, depois que lockdowns rígidos prejudicaram as perspectivas de crescimento em vários países da Europa.
(Com Reuters)
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