Bolsa tem alta de 0,83% e volta aos 120 mil pontos; dólar sobe a R$ 5,313
Um dia após registrar a maior queda desde março, o Ibovespa voltou a subir e recuperou o patamar dos 120 mil pontos. Puxado por alguns bons resultados corporativos, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) fechou o dia em alta de 0,83%, aos 120.705,91 pontos.
Destaque para as ações da YDUQS (YDUQ3) e da Eletrobras (ELET3), que subiram 9,67% e 6,90%, respectivamente. As maiores baixas, em contrapartida, ficaram com a Usiminas (USIM5) e Marfrig (MRFG3): -4,47% e -3,77%.
"A bolsa brasileira sobe [hoje] influenciada pelo mercado de fora", explicou à Reuters o diretor de investimentos da Reach Capital, Ricardo Campos. "Além disso, bons resultados de empresas como Natura&Co [que registrou alta de 3,90% no pregão] e outras acabam ajudando".
Na semana, porém, o balanço ainda é negativo: o indicador acumula queda de 1,09% desde segunda-feira (10).
O dólar também encerrou a sessão em alta, esta de 0,15%, cotado a R$ 5,313 na venda. É a segunda valorização consecutiva — embora menos expressiva — registrada pela moeda americana, que ontem subiu 1,59%, puxada pela divulgação dos dados da inflação de abril nos Estados Unidos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Índices e CPI no radar
Pela manhã, a moeda americana chegou a cair frente ao real, parcialmente influenciado pela divulgação do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) — considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto) —, que teve queda de 1,59% em março. O resultado veio melhor do que o esperado (-3,75%), segundo pesquisa da Reuters.
Mas a tendência não se sustentou ao longo da sessão.
Paralelamente, investidores seguiram monitorando com cautela a CPI da Covid no Senado, que hoje ouviu o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo. O depoimento foi menos tenso que o da véspera, do ex-secretário de Comunicação Social da Presidência, Fabio Wajngarten — que chegou a ser acusado de mentir e foi ameaçado de prisão.
"Sem surpresa, mas como destaque, o depoimento [de Wajngarten] trouxe novamente à luz a negligência do governo na obtenção de vacinas" contra a covid-19, disse em nota Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos. "O mercado vê a rejeição do presidente Jair Bolsonaro [sem partido] explodir enquanto a CPI (...) segue a todo vapor."
(Com Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.