Bolsa cai 1,10% e volta aos 124 mil pontos; dólar fica estável em R$ 5,178
Após registrar alta na véspera, o Ibovespa voltou a cair hoje, terminando o dia aos 124.612,03 pontos. Com a queda de 1,10% registrada na sessão, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) agora acumula perdas de 1,73% no mês — o pior resultado desde fevereiro (4,37%).
Já o dólar encerrou a terça-feira (27) praticamente estável, com leve alta de 0,06%, cotado a R$ 5,178 na venda. O desempenho interrompe uma sequência de duas quedas consecutivas, e eleva os ganhos da moeda americana em julho para 4,11%.
No ano, Ibovespa e dólar vão seguindo caminhos opostos: enquanto o indicador tem alta de 4,70%, a moeda acumula queda de 0,22% em 2021.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Expectativa pelo Fed
Investidores seguem na expectativa pela reunião do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos), marcada para amanhã, em que podem ser anunciadas mudanças na política monetária do país. De forma geral, porém, a aposta é de que o Fed ainda mantenha algum tom "dovish", possivelmente voltando a incluir a pandemia como fator de preocupação para a economia.
Na prática, uma atuação mais "dovish" mantém os juros baixos para estimular o consumo, o que aquece a economia. Hoje, nos EUA, as taxas estão próximas a zero.
Paralelamente, o mercado ainda debate o rumo dos juros por aqui: para a reunião do Banco Central do Brasil, prevista para a semana que vem, é esperado um novo aumento de 0,75 ponto percentual nos juros básicos da economia (taxa Selic), hoje em 4,25% ao ano. Projeções mais agressivas, porém, indicam que o reajuste pode ser ainda maior, de um ponto.
Um eventual aumento nos juros no Brasil elevam o diferencial a favor do real, o que deixa a moeda brasileira mais atrativa para investimentos.
Um aumento nos juros acaba por atrair o capital estrangeiro e pressionar o dólar para baixo. Além disso, a baixa adesão da greve dos caminhoneiros foi interpretada como sinal positivo pelos investidores.
Lucas Schroeder, da Câmbio Curitiba
(Com Reuters)
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