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Bolsa sobe 1,46% e ultrapassa 110 mil pontos; dólar cai e fica a R$ 5,085

A última vez que a Bolsa havia fechado acima dos 110 mil pontos foi em 7 de junho Imagem: Cris Fraga/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo*

10/08/2022 17h28

O Ibovespa, principal índice da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, teve alta na sessão de hoje, encerrando o pregão com crescimento de 1,46%, a 110.235,76 pontos. A última vez que a Bolsa fechou acima dos 110 mil pontos foi no dia 7 de junho, quando o pregão encerrou a 110.069,76. O dólar comercial, por sua vez, caiu. A moeda chegou a ter uma queda expressiva ao longo do dia, mas fechou a quarta-feira em baixa de 0,87%, cotada a R$ 5,085.

Na variação semanal, a Bolsa subiu 3,54%, na mensal, 6,85%. Na anual, o balanço foi 5,16% positivo.

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O índice foi impactado pela divulgação dos números de desemprego nos Estados Unidos, que foram melhores do que o que era esperado.

No Brasil, o alívio na inflação no curto prazo, com deflação no IPCA no mês passado, reforça a avaliação de que o Banco Central pode ter encerrado o ciclo de alta da Selic ou finalizará o ajuste na próxima reunião. Tal perspectiva tem apoiado principalmente ações de setores como o de consumo e sensíveis a juros.

A maior alta foi da resseguradora IRB Brasil (IRBR3), que subiu 8,93%. O destaque negativo ficou com a Companhia Paranaense de Energia (CPLE6), que recuou 1,92%.

Dólar caiu frente à inflação americana

O dólar fechou com queda de 0,87%, a R$ 5,085. Ao longo do dia, a moeda estrangeira chegou a cair mais de 1,82%, ficando cotada a R$ 5,036, mas depois recuperou parte das perdas.

Na variação semanal, a moeda estrangeira recuou 1,58%, na mensal, 1,73% e na anual, 8,80%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Por que o dólar está caindo? O cenário foi influenciado pela leitura, na manhã de hoje, do CPI (Índice de Preços ao Consumidor) dos Estados Unidos — um parâmetro da inflação. O dado permaneceu inalterado e mostrou que as pressões inflacionárias ainda estão altas.

Economistas explicam que isso levou os operadores a estimarem que os juros do Fed (Federal Reserve), o Banco Central estadunidense, podem ter alta moderada em vez de serem mais agressivos, o que pode explicar a queda do dólar.

"Isso claramente joga a favor de quem aguarda um ritmo menor (de aperto monetário) na próxima reunião do banco central americano", disse Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos. "Acredito que será um dia de bolsa para cima e dólar para baixo.

*Com Reuters

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