Dólar opera em alta de 0,58% com decisão sobre Bolsa Família; Ibovespa sobe
O dólar comercial operava em alta nos primeiros negócios desta semana. Por volta das 11h25 (horário de Brasília), a moeda subia 0,58%, cotada a R$ 5,325. No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) subia 0,46%, aos 103.328,75 pontos.
Os investidores estão atentos hoje à tramitação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados e na decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que o Bolsa Família pode ficar fora do teto de gastos. A determinação, assinada pelo ministro Gilmar Mendes, também permite que o governo abra créditos extraordinários para bancar programas sociais de combate à pobreza.
"Essa canetada do Gilmar Mendes deixou o mercado confuso, então não se sabe se a PEC vai para frente ou o quanto isso pode irritar o Congresso e o Senado pela interferência do Supremo", disse Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora. "A tendência do dólar hoje é chacoalhar bastante."
Na semana anterior, o dólar encerrou em queda, cotado a R$ 5,294; o Ibovespa também fechou em baixa, aos 102.855,70 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Mercado volátil na véspera do feriado
No exterior, jogando a favor do real, o dólar caía contra uma cesta de moedas fortes, o que Velloni, da Frente, atribuiu a um ajuste depois de ganhos recentes na esteira da decisão de política monetária do Federal Reserve.
Embora tenha desacelerado o ritmo de seu aperto monetário em sua reunião de dezembro, o banco central norte-americano emitiu comunicado mais duro do que o esperado, alertando que sua batalha contra a inflação ainda não acabou, o que despertou temores de que a alta dos juros nos Estados Unidos levará a maior economia do mundo a uma recessão.
Nesse contexto, o dólar foi beneficiado nos últimos dias, já que é considerado aposta segura em momentos de incerteza econômica.
Na última semana antes do Natal, investidores alertavam para volumes reduzidos de negociação, que podem elevar a volatilidade nos mercados.
*Com Reuters
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