Ações do Credit Suisse despencam depois de acordo com UBS
Depois que o UBS comprou seu rival Credit Suisse, as ações do Credit estão em queda hoje.
O que aconteceu?
O Credit Suisse está em turbulência há dois anos. Ele é o segundo maior banco suíço e é uma das 30 instituições financeiras consideradas grandes demais para falir.
O banco precisava de socorro. Na semana passada, o maior investidor do Credit Suisse - o Saudi National Bank - afirmou que não poderia fornecer ao banco mais socorro financeiro por questões regulatórias.
País pode ajudar. A Suíça pode disponibilizar quase R$ 1,5 trilhão (US$ 280 bilhões) para estancar a crise financeira e permitir que a fusão entre o UBS e o Credit Suisse ocorra, sem novos riscos para o mercado.
Crise seria irreparável. A ministra das Finanças, Karin Keller-Sutter, afirmou que a falência do Credit Suisse teria causado "uma turbulência econômica irreparável".
Novo gigante se formou. A compra do Credit Suisse pelo UBS criará um gigante bancário sem precedentes na história da Suíça. Veja aqui os principais pontos desta fusão.
Como ficam as ações?
Às 11h30, horário de Brasília, as ações do Credit Suisse estavam em queda de 54% na Bolsa da Suíça.
As ações do UBS, estão em alta de 3,45% no mesmo horário, depois de abrirem o dia em queda, também na Suíça.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, está em queda de 0,66% no mesmo horário.
O que mais afeta a Bolsa?
Investidores estão de olho nos juros. Os bancos centrais dos Estados Unidos e do Brasil irão anunciar suas taxas de juros esta semana, na quarta-feira.
Instabilidade está longe de acabar. Para a equipe da Guide Investimentos, as decisões de política monetária nos próximos dias, particularmente a do Federal Reserve, nos EUA, devem dar o tom nas próximas semanas.
Bancos estão entre a inflação e os juros. De acordo com a XP Investimentos, os BCs decidirão "espremidos entre inflação alta de um lado e a turbulência do sistema financeiro global do outro", o que deixa essas decisões "provavelmente entre as mais importantes em muitos anos".
*Com informações da Reuters.
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