
O dólar comercial encerrou hoje em alta de 0,65%, cotado a R$ 4,759.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em baixa de 2,10%, aos 119.989,64 pontos, após cinco valorizações consecutivas.
Cenário interno:
O Brasil criou 157 mil empregos com carteira assinada em junho. Os dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Ainda repercute a elevação da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch. Outros assuntos que continuam impactando o desempenho do dólar e da Bolsa são o avanço de pautas como o arcabouço fiscal e a reforma tributária no Congresso.
Melhora no ambiente doméstico brasileiro ajuda a manter dólar em baixa. Denilson Alencastro, economista-chefe da Geral Asset, disse que a "percepção de uma melhora não só da conjuntura, mas estrutural, no ambiente doméstico, tem ajudado a manter uma moeda [dólar] mais baixa".
Cenário externo:
O mercado ainda digeria a decisão do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, de elevar os juros em 0,25 ponto percentual. A decisão foi divulgada ontem e veio em linha com o esperado pelo mercado.
Maioria acredita que o ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos acabou. A percepção acontece mesmo que o Fed tenha deixado a porta aberta para mais ajustes na taxa de juros.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
(Com Reuters)
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