Ex-gerente vende água vestido como garçom

Reinaldo Canato/UOL
Depois de ficar meses desempregado, Jairo Rosendo de Freitas, 34, decidiu vender água e amendoim na av. Interlagos, zona sul de São Paulo, vestido como garçom. Clique nas fotos acima para conhecer sua rotina de trabalho Mais
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Toda manhã, antes de sair de casa para vender água na rua, Jairo de Freitas toma café com a família Mais
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Depois do café, Jairo de Freitas arruma as garrafas que venderá no dia. São cerca de 120, arrumadas em dois isopores Mais
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Jairo de Freitas se veste como um garçom para vender água na rua, com calça e camisa social, além da gravata borboleta Mais
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Ele teve a ideia quando estava desempregado e viu vendedores na rua. "Mas eu quis fazer diferente. Decidi vender vestido de garçom, como um marketing" Mais
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Ele diz que carrega cerca de 120 garrafas de água por dia, em duas caixas, levadas por um carrinho de mão Mais
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Jairo de Freitas se despede da mulher para ir vender água Mais
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Morador do bairro de Americanópolis, zona sul de São Paulo, Jairo diz que costuma levar cerca de meia hora para chegar ao ponto onde vende as garrafas Mais
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O filho e o enteado o ajudam a empurrar o carrinho para chegar até o ponto de ônibus Mais
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O trajeto para chegar ao ponto de ônibus não é longo, mas é cansativo, por causa do peso Mais
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Jairo de Freitas chama o ônibus que vai levá-lo ao ponto onde vende garrafas de água Mais
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Homem ajuda o vendedor a subir no ônibus com as caixas cheias de garrafas de água Mais
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Dentro do ônibus, o trajeto não é longo. Demora cerca de 20 minutos Mais
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O vendedor chega ao ponto de trabalho, na av. Interlagos, zona sul de São Paulo Mais
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Ele se instala no pouco espaço da ilha da avenida, entre o trânsito movimentado, para vender as garrafas Mais
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O UOL conversou com Jairo de Freitas às 11h de 15 de outubro, segundo dia mais quente do ano na capital paulista até então Mais
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Jairo de Freitas diz que costuma trabalhar até às 18h, ou até acabar as garrafas de água Mais
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Ele vende as garrafas de água por R$ 2. Freitas diz que consegue juntar ao final do mês o mesmo que ganhava quando trabalhava em construção ou em lojas, mas sobra pouco dinheiro Mais
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Ele tem dois desejos: um carro, para ajudá-lo na rotina de vendedor, e um dia abrir o próprio negócio Mais
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Por enquanto, Jairo de Freitas não quer voltar a ser funcionário. "Na rua, trabalho para mim mesmo. Meu patrão é Deus." Mais