Quer trabalhar fora? Cidades com 'excesso' de emprego buscam trabalhadores
Você já passou as férias em algum lugar e, ao final da viagem, ficou com vontade de largar tudo para morar ali?
É apostando nesse desejo que um grupo de empresas do Estado do Maine, no nordeste dos EUA, criou o programa "Visit for a Week, Stay for a Lifetime" (Visite por uma Semana, Fique pela Vida Toda). A região sofre com um problema: tem mais vagas de emprego do que trabalhadores.
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O Maine não consegue preencher certas vagas --entre elas, para profissionais de TI (tecnologia da informação) e de saúde, como médicos e enfermeiras, disse Ed McKersie, executivo de RH, em entrevista à revista "Condé Nast Traveler".
As empresas se uniram --15 até agora-- e querem convencer os viajantes a se mudarem para lá. Se um turista que estiver na região se interessar e for contratado, pode receber um bônus salarial para cobrir parte dos gastos que teve com a viagem ou até a viagem toda.
Se você é brasileiro e já está fazendo as malas, muita calma. É preciso ter o visto para entrar nos EUA e, se for contratado, ainda terá que pedir autorização para trabalhar no país.
Québec, no Canadá, é 'terra de imigração'
A região do Québec, no Canadá, também passa por situação semelhante. A taxa de natalidade não é suficiente para renovar a população. Por isso, o local tornou-se uma terra de imigração e o governo lançou programas para incentivar estrangeiros a se mudarem para lá.
Em março, por exemplo, a Câmara de Comércio Brasil-Canadá organizou uma palestra para mostrar as oportunidades de emprego aos brasileiros. Naquele momento, o foco do governo era recrutar profissionais de TI.
A província também precisa de trabalhadores qualificados em outras áreas, como administração, construção civil, ciências biológicas e aeroespacial.
Cidade na Nova Zelândia tem 800 habitantes
A pequena cidade de Kaitangata, na Ilha do Sul, na Nova Zelândia, também enfrenta a falta de trabalhadores e busca atrair gente de fora, segundo a agência de notícias BBC.
O lugar tem 800 habitantes. Lá há uma escola de ensino fundamental, um bar e uma pizzaria. A loja de conveniência da cidade fechou porque os donos se aposentaram.
Segundo a BBC, o governo local e empresários se uniram para tentar atrair pessoas de outras regiões do país. Eles oferecem, por exemplo, descontos nos tributos sobre a compra de imóveis.
A região de Clutha, onde fica Kaitangata, tem cerca de 1.000 vagas de trabalho disponíveis.
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