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No 3º trimestre, 22,9 milhões queriam emprego ou trabalhar mais, diz IBGE

Do UOL, em São Paulo

22/11/2016 09h40

No terceiro trimestre, 22,9 milhões de brasileiros não tinham emprego ou queriam trabalhar mais horas, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O número é maior do que o do segundo trimestre, quando 22,7 milhões de brasileiros estavam nessa situação.

Esses dados levam em conta pessoas em três situações:

1) desempregados: são as pessoas que não têm trabalho e procuraram algum nos 30 dias anteriores à pesquisa do IBGE; nesse grupo estavam 12 milhões de pessoas (esse dado havia sido divulgado em outubro pelo IBGE);

2) subocupados por insuficiência de horas trabalhadas: são as pessoas que têm emprego, mas trabalham menos de 40 horas por semana e dizem que poderiam e gostariam de trabalhar mais; eram 4,8 milhões de trabalhadores nessa condição;

3) força de trabalho potencial: são as pessoas que não têm trabalho e chegaram a procurar emprego, mas não estavam disponíveis para trabalhar (porque estavam estudando ou com um problema de saúde, por exemplo), além daquelas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa; eram 6,1 milhões de pessoas nessa situação.

Com base nesses dados, o instituto calcula a taxa de subutilização da força de trabalho, que no terceiro trimestre chegou a 21,2%, crescendo na comparação com o segundo trimestre, quando era de 20,9%, e também em relação ao terceiro trimestre de 2015, quando era de 18%.

Os números foram divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (22) e faz parte de um novo conjunto de indicadores da Pnad Contínua, pesquisa que informa regularmente dados sobre emprego no Brasil.

Esses indicadores foram adotados pelo IBGE para enriquecer as análises sobre o mercado de trabalho e seguir as recomendações internacionais da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Eles passaram a ser divulgados trimestralmente neste ano.

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