Puxado pela safra da cana-de-açúcar, AL lidera empregos no país em outubro
O Estado de Alagoas registrou o maior saldo de empregos formais do país em outubro de 2017, com 16.393 vagas criadas com carteira assinada. A explicação para o alto índice de contratações alagoanas está no início da colheita da safra de cana-de-açúcar.
Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).
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Com a contratação dos cortadores de cana, a indústria da transformação respondeu pelo saldo de 13.871 nova vagas de carteira assinada no Estado. O setor da indústria da transformação é o terceiro que mais emprega em Alagoas, com um estoque de 76.939 postos com carteira assinada, atrás apenas do setor público e serviços, segundo dados consolidados do MTE de 2016.
Mercado cíclico
O mercado de trabalho de Alagoas tem uma movimentação cíclica. Nos meses de setembro e outubro o Estado geralmente registra altos índices positivos de emprego --entre os maiores do país. Nos meses de fevereiro e março, porém, esse ciclo tem resultado reverso, com as demissões em massa pós colheita da safra de cana-de-açúcar.
Mesmo com o bom resultado de outubro, no ano, o Estado acumula um saldo negativo de vagas formais de emprego: menos 9.362 postos de trabalho.
O setor que mais demitiu foi justamente o da indústria da transformação, com saldo negativo de 5.602 vagas. Parte das demissões pode ser atribuída à crise do setor, que vem levando ao fechamento de usinas no Estado e à consequente redução da área plantada.
7º mês de alta no país
No Brasil, foram 76.599 novas vagas com carteira assinada. Foi o sétimo mês seguido de alta. De janeiro a outubro, foram abertos 302.189 postos com carteira assinada, o que sugere gradual recuperação da atividade econômica após dois anos de recessão.
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