Desemprego é de 11,8% e atinge 12,5 milhões; informalidade tem novo recorde
A taxa de desemprego do Brasil fechou o terceiro trimestre em 11,8%, com aumento no número de pessoas ocupadas, porém em um mercado de trabalho marcado por novo recorde da informalidade. Tanto o número de empregados sem carteira quanto o de trabalhadores por conta própria atingiu novas máximas recordes.
A taxa de 11,8% no terceiro trimestre representa queda em relação ao trimestre anterior (12%) e estabilidade na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (11,9%).
"A queda de 12% para 11,8% é significativa e merece destaque, mas o desemprego vem caindo via informalidade. Essa é a marca", disse Adriana Beringuy, analista de trabalho e renda do IBGE.
São 12,5 milhões de desempregados no país. O número recuou 2% frente ao trimestre anterior (12,8 milhões de pessoas) e ficou estatisticamente estável comparado ao mesmo trimestre de 2018 (12,5 milhões de pessoas).
Recorde dos sem carteira e por conta própria
A taxa de informalidade ficou em 41,4% dos ocupados, maior nível desde o início da pesquisa em 2015.
A categoria dos empregados sem carteira assinada no setor privado (11,8 milhões de pessoas) foi recorde e cresceu nas duas comparações: 2,9% (ou mais 338 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 3,4% (mais 384 mil pessoas) na comparação com o mesmo trimestre de 2018.
A categoria dos trabalhadores por conta própria chegou a 24,4 milhões de pessoas, novo recorde, com alta de 1,2% (mais 293 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 4,3% (mais 1,0 milhão de pessoas) em relação ao mesmo período de 2018.
Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua. A pesquisa não usa só os trimestres tradicionais, mas períodos móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc.).
Metodologia da pesquisa
A Pnad Contínua é realizada em 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.
Existem outros números sobre desemprego, apresentados pelo Ministério da Economia, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados são mais restritos porque consideram apenas os empregos com carteira assinada.
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