IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Deputados aprovam reajuste de 5% em salário de policiais de São Paulo

4.jul.2018 - Movimentação em frente ao prédio da Polícia Federal no bairro da Lapa, na zona oeste de São Paulo - Marivaldo Oliveira/Código 19/Estadão Conteúdo
4.jul.2018 - Movimentação em frente ao prédio da Polícia Federal no bairro da Lapa, na zona oeste de São Paulo Imagem: Marivaldo Oliveira/Código 19/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

27/11/2019 08h41

Resumo da notícia

  • Alesp aprovou projeto de lei complementar que estabelece aumento de 5% nos salários dos policiais militares, civis e agentes de segurança
  • Projeto de autoria do governador João Doria (PSDB) ainda precisa ser sancionado por ele
  • Deputados reconheceram que reajuste é menor do que o pedido pela categoria, e o prometido pelo governo

Na noite de ontem, os deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovaram projeto de lei complementar que estabelece aumento de 5% nos salários dos policiais militares, civis e agentes de segurança a partir de janeiro de 2020.

De acordo com o texto do PLC 79/2019, de autoria do governador João Doria (PSDB), a proposta trará benefícios para 148 mil policiais militares, 46 mil civis e 34 mil agentes penitenciários e pensionistas.

A deputada Janaina Paschoal (PSL) avaliou que, apesar de não ser o reajuste esperado, a aprovação é importante. "Os projetos decepcionaram as categorias, mas eu entendo que os deputados tem dois caminhos: ou aprovam essas melhoras, ainda que não sejam satisfatórias, ou recusam essas melhoras prejudicando os funcionários", disse.

O deputado Paulo Fiorilo (PT) destacou que o aumento apresentado difere muito daquele proposto em campanha. "O governo aplicou um golpe nos militares, policiais civis e nos agentes penitenciários, porque ele prometeu o melhor salário do país e propôs um aumento de 5%. É um absurdo e o próprio impacto mostra que está muito aquém daquilo que o governo poderia investir", acusou.

Para que os agentes da segurança pública recebam o aumento, a medida ainda precisa ser sancionada pelo governador.