Governo mantém Concurso Nacional Unificado em meio às chuvas no RS
Do UOL, em São Paulo
02/05/2024 21h01Atualizada em 02/05/2024 21h53
O Ministério da Gestão confirmou, na noite desta quinta-feira (2), que as provas do CPNU (Concurso Público Nacional Unificado) estão mantidas para este domingo (5), em meio às chuvas no Rio Grande do Sul.
O que aconteceu
O governo diz que tentará garantir a participação dos candidatos no RS. "O Governo Federal enviará todos os esforços para garantir, no Rio Grande do Sul, a participação dos candidatos, em diálogo com as autoridades federais, estaduais e municipais competentes", diz a pasta.
Governador havia pedido adiamento. Eduardo Leite (PSDB) solicitou ao governo federal o adiamento a prova nos locais atingidos pelas fortes chuvas. Parlamentares também fizeram o mesmo.
Os editais do concurso não preveem reaplicação em nenhuma hipótese, mesmo em caso de desastres naturais, segundo o jornal Folha de S.Paulo. Candidatos que tenham a participação afetada por problemas logísticos (que incluem desastres naturais) podem somente pedir o dinheiro de inscrição de volta.
Segundo o regulamento do concurso, um adiamento das provas só poderia ocorrer em todo Brasil.
Mais de 2,1 milhões de candidatos se inscreveram para 6.640 vagas do chamado "Enem dos Concursos".
Chuvas no RS
Fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde 24 de abril já deixaram pelo menos 29 mortos. Outras 60 pessoas estão desaparecidas.
A barragem 14 de Julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves (RS), rompeu parcialmente na tarde desta quinta. A informação foi confirmada pelo governo estadual.
Onda de 2 metros de altura atingiu a região de Bento Gonçalves, disse o prefeito do município. Diogo Segabinazzi Siqueira (PSDB), declarou nesta quinta-feira (2) que uma onda de aproximadamente dois metros de altura passou pela comunidade da Linha Alcântara, no município. Ele também esclareceu que essa onda estaria indo em direção os municípios de São Valentim do Sul e Santa Tereza.
Moradores devem deixar áreas imediatamente e subir para locais com ao menos seis metros acima do nível dos rios. A informação foi dada pelo vice-governador Gabriel Souza em vídeo publicado nas redes sociais. A ombreira direita, uma das laterais onde a barragem está apoiada, foi rompida, mas a expectativa é de que a vazão da água ocasione o rompimento total, alertou.