Conteúdo de Marca

Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para Amazon e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em Outubro de 2022

Voando longe com a Amazon

Brasileiros vendem seus produtos nos EUA, mercado de varejo online que fatura 870 bilhões de dólares ao ano

oferecido por Selo Publieditorial

O programa de Vendas Internacionais da Amazon, lançado em outubro de 2021 para vendedores parceiros convidados, agora está disponível para todos os lojistas que desejam expandir seus negócios globalmente, começando pelos Estados Unidos.

Empresas de todos os portes podem aderir ao programa. E têm o potencial de alcançar mais de 200 milhões de visitantes mensais únicos da Amazon.com em solo americano. Não é preciso abrir uma nova empresa, nem uma conta bancária no país.

A Amazon oferece ferramentas de venda e divulgação, uma série de vídeos e leituras ensinando a cadastrar os produtos e criar anúncios, uma equipe de consultores para tirar dúvidas, e uma rede de especialistas terceirizados para apoiar nas questões tributárias e documentação junto ao sistema americano. Os vendedores parceiros também contam com o programa FBA - Logística da Amazon nos EUA para armazenagem e entrega dos produtos, e auxilia em todas as etapas do processo de vendas e frete.

Entre os clientes que já aderiram, há empresas que enxergaram na Amazon um meio de começar a internacionalização dos seus negócios, como a marca mineira de cafés especiais Coffee ++.

O Programa tem sido um impulsionador para construir a nossa marca no exterior.

Leo Montesanto, CEO da Coffee ++

E também companhias que já têm operações globais consolidadas, como a fabricante de cosméticos Natura. "Estamos focados em ferramentas digitais e a Amazon dá mais uma opção ao cliente de onde comprar nossos produtos em território americano", diz María Cecilia Gené, gerente de e-commerce e digital para Natura USA. "O desempenho das vendas tem sido ótimo. Começamos com um portfólio menor e recentemente ampliamos as opções oferecidas", conta a executiva.

De Poços de Caldas para os EUA

O tamanho do mercado americano, com quase 330 milhões de habitantes, foi um atrativo para a fabricante mineira de artigos de decoração Cristais Cá D'oro aderir ao programa, em outubro de 2021. Fundada há 57 anos, em Poços de Caldas, a empresa familiar viu na plataforma uma maneira de conquistar novos clientes e expandir os negócios.

Aqui no Brasil já estamos muito maduros, há dificuldade em escalar, então vimos a oportunidade de crescer via esse novo canal de vendas nos Estados Unidos

Guilherme Seguso, diretor de marketing e vendas da Cristais Cá D'oro

Oportunidades e novos hábitos de consumo

Para o tipo de produto que a Cá D'oro vende, os Estados Unidos são atraentes devido ao alto poder aquisitivo da população e um mercado de luxo robusto. As peças em vidro artístico são produzidas artesanalmente a partir das técnicas e segredos da família Seguso, oriunda da ilha de Murano, em Veneza, na Itália, com mais de 700 anos de tradição na produção vidreira. "É um nicho de mercado restrito e um produto pouco escalável", explica Guilherme.

Para cuidar da documentação necessária, tributação e outros requisitos básicos de exportação a partir do Brasil, Guilherme contratou uma das empresas especialistas, prestadoras de serviços, homologadas pela Amazon. "Os Estados Unidos têm um imposto inicial de entrada bem menor que o Brasil, o que dá uma vantagem grande. Lá o imposto para o nosso tipo de produto está na faixa de 7%, enquanto no Brasil passa dos 20%", conta. "Além disso, o ICMS, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, que aqui pagamos 18%, o Brasil não cobra para exportar", diz Guilherme.

Ele seguiu o passo a passo de melhores práticas para vender na Amazon EUA, e logo nos primeiros meses se surpreendeu com os resultados. Um cristal em forma de coração vendeu muito bem em poucos dias. Era fevereiro, mês do Valentine 's Day, o Dia dos Namorados no Hemisfério Norte. "Percebemos que tinha potencial e estamos nos preparando para as próximas datas", conta. Entrando em um novo país, além de alcançar milhões de clientes adicionais, as empresas têm a oportunidade de diversificar seu fluxo de receita, aproveitando diferentes temporadas de pico ao longo do ano.

Outros exemplos de datas festivas americanas são o Halloween, no final de outubro, e Thanksgiving, no final de novembro. A Cá D'oro tem uma pessoa dedicada para cuidar das vendas a partir da Amazon, e Guilherme também participa da operação. Ele conta que preencheu com calma as 4 etapas para começar a vender internacionalmente pela Amazon e levou cerca de um mês para inaugurar a loja online nos Estados Unidos.

Com o aumento das vendas, a Cá D'oro se tornou elegível ao FBA - Logística da Amazon, no qual a Amazon faz o armazenamento, empacotamento, envio e atendimento ao cliente. Clientes assinantes do serviço Amazon Prime nos Estados Unidos aproveitam o frete rápido e gratuito. "Enviando direto de Minas Gerais para o cliente nos Estados Unidos conseguimos garantir a entrega em cerca de 10 dias. Mas com nosso estoque no FBA o cliente pode receber o produto em 2 ou 3 dias", lembra Guilherme.

A marca de vidros artesanais enviou primeiramente para o estoque do FBA - Logística da Amazon 120 vasos, tigelas e centros de mesa. Depois cadastrou novas 30 peças na loja online da marca, e então enviou mais 100 produtos para o estoque americano. Hoje com um portfólio de 2 mil produtos no Brasil, a marca oferece 150 produtos diferentes na loja americana. "Estamos ainda em fase de experimentação para entender o que os clientes dos EUA mais gostam, o que tem diferencial competitivo, o que tem um bom preço e uma margem de lucro mais interessante", explica Guilherme.

Amazon Prime

Outra vantagem de manter um estoque de produtos em solo americano é poder atender aos mais de 200 milhões de membros da Amazon Prime em todo o mundo. Pequenos e médios negócios podem aderir ao FBA de forma automatizada, agendando a coleta ou enviando seu estoque para o Centro de Distribuição da Amazon."Com o FBA, o vendedor parceiro não tem a preocupação e o gasto com armazenamento, empacotamento e suporte pós-venda, podendo focar em áreas-chave de seus negócios", afirma Ricardo Garrido, Diretor da Loja de Vendedores Parceiros da Amazon Brasil.

Fabiana e Paulo Kazaks

1 milhão de dólares em um ano

Exportador experiente, atendendo a 72 países, e há 10 anos vendendo nos Estados Unidos, Paulo Kazaks tem a meta de faturar 1 milhão de dólares na Amazon EUA, em um intervalo de 12 meses até o primeiro trimestre de 2024. Ele compartilha com sua esposa Fabiana, a presidência do BeFactory, um grupo de sete empresas, cuja atividade principal é fabricar cosméticos para 150 marcas.

"Na plataforma da Amazon é possível analisar mês a mês os resultados das marcas concorrentes e de outros setores, e tomar decisões, estudar outros cenários, ter ideias de como se comunicar melhor com os consumidores", explica Paulo. "Observamos que a maioria das empresas que estão organizadas, no prazo de um a três anos têm a oportunidade de conquistar sua primeira camada de faturamento acima de um milhão de dólares por ano. Já vimos vários casos, mesmo de produtos e marcas que foram lançados há pouco tempo".

Há quase um ano, a BeFactory aderiu ao Programa de Vendas Internacionais da Amazon, com brand stores de duas de suas marcas próprias - a Hi Hair, de cosméticos veganos com ativos da Amazônia, e a Sweet Professional, com inovações dedicadas a cabeleireiros profissionais.

Um pouco antes, Paulo e Fabiana haviam se mudado para Orlando, na Flórida, para expandir as vendas internacionais do grupo.

Logo viram a oportunidade da sua operação americana se tornar também um hub de negócios para ajudar outras empresas a exportar. Hoje a empresa mantém uma equipe de três pessoas dedicadas à operação da Amazon, que administram também as branded stores de três empresas-clientes - de produtos para pets, cosméticos, e de produtos específicos para a pele negra. E prepara outras 10 empresas para começarem a vender nos Estados Unidos via Amazon.

Por que expandir pros EUA?

Os Estados Unidos representam um dos maiores países de varejo do mundo, com uma demanda crescente por entregas rápidas entre os consumidores. Enquanto o e-commerce no Brasil registrou o faturamento de 161 bilhões de reais em 2021, os americanos gastaram 870 bilhões de dólares com lojas online no mesmo ano, segundo a empresa de dados e inteligência Neotrust, e o Departamento de Comércio americano.

Mesmo que o Brasil e os Estados Unidos tenham um salário mínimo de cifras semelhantes - 1.212 reais aqui e 1.276 dólares lá -, a moeda americana é mais forte, e o poder de compra dos trabalhadores é maior. Segundo Paulo, os consumidores estão ávidos por novidades. "A demanda aqui é grande. O varejo nos Estados Unidos é liderado por três categorias: marcas de luxo, marcas de esporte, e de produtos fabricados na China. Há muito espaço para conquistar, sobretudo para marcas brasileiras de moda e de produtos com tecnologias nacionais", resume o executivo.

A quantidade de brasileiros vivendo nos Estados Unidos aumentou nos últimos anos, segundo dados do Ministério das Relações Exteriores. Os cerca de dois milhões de brasileiros morando em solo americano formaram o que ficou conhecido como "mercado da saudade". Paulo conta que muitos desses produtos são vendidos por importadores, e vê no programa de Vendas Internacionais da Amazon uma oportunidade para empreendedores brasileiros.

Conforme a categoria do produto, o empresário indica adaptar as embalagens, com etiquetas em inglês e espanhol, e lembra que para quem está começando a exportar é necessário providenciar laudos e documentos exigidos pelo Estado. "Existem gastos, mas que são muito menores do que investir em qualquer novo negócio dentro do Brasil, só que com a oportunidade de escalar num país em que a moeda e o consumo são fortes", explica Paulo Kasak, da BeFactory.

Como exportar com a Amazon

Vendedores que já são parceiros da Amazon, e possuem uma brand store da plataforma no Brasil podem aderir ao programa Vendas Internacionais a qualquer momento através do site: venda.amazon.com.br/cresca/venda-global

Topo