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Seu imóvel como garantia

Procura por empréstimo com imóvel em garantia cresceu durante a pandemia - e é modalidade com menores juros

oferecido por Selo Publieditorial

Dívidas nem sempre precisam ser ruins ou algo que deva ser evitado a todo custo. Alguns tipos de empréstimo permitem a realização de sonhos que, de outra maneira, não poderiam ser concretizados. Por exemplo, financiar a casa própria, tomar um crédito estudantil ou um empréstimo para empreender.

Além disso, a vida sempre está sujeita à ocorrência de eventos extraordinários, como a pandemia. Muita gente precisou tomar dinheiro emprestado para conseguir pagar as contas básicas, porque ficou sem emprego ou teve seu salário reduzido. Com a queda no consumo, muitos empreendedores precisaram de empréstimos para manter sua empresa funcionando.

Entre as diferentes modalidades de empréstimos disponíveis no mercado, uma destaca-se pelo aumento na procura durante a pandemia, é o crédito com garantia de imóvel, também conhecido pela sigla CGI ou pelos nomes de refinanciamento imobiliário e home equity. Este é um dos modelos de crédito com as menores taxas de juros e os maiores prazos de pagamento do mercado. O que permite que quantias maiores sejam tomadas, comprometendo menos do orçamento mensal, isso favorece quem precisa organizar o orçamento ou sair do endividamento, por exemplo.

No CGI, é preciso colocar um imóvel como garantia para liberação do empréstimo. Na prática, é essa transação que permite que a instituição financeira ofereça condições de juros e prazos mais atrativos, já que, se a dívida não for paga pelo tomador do empréstimo, a instituição poderá utilizar o imóvel como pagamento da dívida.

Em geral, a inadimplência é baixa, de cerca de 2%. "Como o prazo dos empréstimos é longo e a taxa de juros é baixa, a parcela que o cliente paga mensalmente é muito menor que outros empréstimos, assim fica muito mais fácil pro cliente pagar o empréstimo, e em poucos casos, o banco executa o imóvel em garantia", afirma Eduardo Zagonel, diretor de operações do Bari, banco digital especialista em crédito imobiliário com sede em Curitiba, no Paraná, e escritório em São Paulo.

Enquanto o imóvel fica alienado em nome da instituição financeira, os proprietários podem continuar utilizando o bem normalmente e ainda obter o crédito, geralmente, de até 60% do valor de avaliação do imóvel.

Financiamento imobiliário x crédito com garantia de imóvel

Tanto no CGI quanto no financiamento imobiliário, o imóvel fica alienado em nome da instituição financeira até o cliente terminar de pagar sua dívida. Enquanto isso, o tomador do empréstimo pode continuar morando, alugando ou até mesmo vender o imóvel, desde que utilize parte do valor da venda para quitar o restante da dívida, liquidando o contrato.

Apesar de o CGI, também conhecido como refinanciamento imobiliário, ter o nome parecido com financiamento imobiliário, são créditos com fins diferentes. O financiamento imobiliário só pode ser utilizado para comprar um imóvel. Já o refinanciamento imobiliário ou CGI pode ser usado como o tomador desejar, como quitar outras dívidas, construir ou reformar, comprar um segundo imóvel, empreender ou realizar qualquer outro projeto.

Cresce a procura por empréstimo CGI

Atualmente, o total de contratos de CGI soma R$ 11,37 bilhões. Conforme a procura continuar aumentando, a tendência é que a modalidade cresça muito mais no Brasil. Para o Banco Central, o mercado desse modelo de crédito tem potencial para alcançar R$ 500 bilhões em contratos.
Em pouco mais de um ano de pandemia, a demanda por CGI cresceu em um ritmo não visto desde 2014, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP). Foram 88% a mais de contratos na segunda metade de 2020 e 61% a mais no primeiro semestre deste ano, na comparação com os mesmos períodos anteriores.

Novos formatos se adaptam às necessidades do cliente

As tecnologias digitais têm tornado o processo de solicitação e aprovação de crédito bem mais rápido do que no passado. Além disso, algumas instituições financeiras estão inovando e lançando modelos ainda mais interessantes de CGI. É o caso do Banco Bari, um dos pioneiros em crédito imobiliário, que lançou a primeira linha de crédito flexível com garantia de imóvel do mercado, a Bariflex.

"No CGI tradicional, o valor do empréstimo é aprovado e concedido, mas para cada novo empréstimo, é preciso registrar um termo aditivo em cartório, gerando novos custos e demora", explica Gustavo Caciatori, líder de operações e vendas internas do Banco Bari.

Na Bariflex, o cliente negocia uma linha de crédito e pode retirar o dinheiro por etapas, pagando apenas os juros proporcionais a cada valor de retirada e não ao total do contrato. Em alguns casos, a economia em encargos financeiros pode chegar a 28% em 20 anos.

Gustavo Caciatori, líder de operações e vendas internas do Banco Bari.

Se ao longo do contrato do CGI flexível do Banco Bari o tomador conseguir concluir seu projeto com menos recursos do que havia previsto e solicitado ao banco, o valor que sobrar pode ser utilizado como limite do cartão de crédito Baricard Imobiliário. "O limite concede uma segurança extra para os gastos imprevistos, o cliente pode usar o limite em até 5 anos, com menores juros se comparados ao do cheque especial ou empréstimos pessoais", diz Eduardo Zagonel, diretor de operações do Banco Bari. Veja o exemplo da Cláudia, ilustrado no infográfico:

Na Bariflex, as taxas de juros podem iniciar em 0,70% ao mês e são indexadas ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). No CGI tradicional, também oferecido pelo Banco Bari, as taxas começam a partir de 0,85% ao mês, também atreladas ao IPCA. Fazer uma simulação online, sem compromisso, ajuda a entender qual será o valor total de crédito disponível, as diferentes opções de prazos e valores das parcelas mensais. Para simular, basta informar seu CPF, o valor estimado do seu imóvel e qual o valor do empréstimo que você deseja realizar.

Quais imóveis são aceitos para o empréstimo com garantia de imóvel?

Alguns credores exigem que o imóvel usado no CGI seja totalmente quitado, enquanto outros concedem empréstimo para quem ainda não terminou de pagá-lo. De qualquer forma, o imóvel precisa ser avaliado. Além disso, cada instituição financeira estabelece as condições para que o imóvel seja aceito como garantia, avaliando, por exemplo, sua localização e infraestrutura.

No caso do CGI flexível do Banco Bari, o valor mínimo do imóvel de garantia é de R$ 150 mil e são aceitos imóveis parcialmente quitados ou parcialmente averbados. O cliente também pode optar por transferir para o Bari o financiamento que possui com outro banco. Podem ser imóveis residenciais, como casas e apartamentos, ou salas e andares comerciais em cidades com mais de 50 mil habitantes nos estados de Minas Gerais; Paraná; Santa Catarina; São Paulo; Rio Grande do Sul; Distrito Federal; Espírito Santo; Goiás e Rio de Janeiro. Além disso, mais de um imóvel pode ser adicionado no contrato de CGI como garantia de pagamento, desde que a soma do valor das garantias ultrapasse o mínimo de R$ 150 mil.

Os valores de empréstimo começam a partir de R$ 30 mil e vão até R$ 4 milhões ou 60% do valor total do imóvel. Conforme a Lei Nº 8.692, a parcela mensal da dívida não pode ultrapassar 30% da renda mensal do tomador. Se necessário, até quatro pessoas podem participar do contrato para compor a renda total sem que comprovem vínculo familiar.

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