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Suas informações a seu favor

Open banking vai permitir que você compartilhe seus dados para ter acesso a melhores produtos e serviços

oferecido por Selo Publieditorial

Já ouviu falar no termo open banking mas não tem ideia do que significa? Calma. Pode ser mais simples e melhor do que parece. Sabe aquela história de que você pode trocar de operadora de celular, para pagar menos ou ter mais benefícios, sem precisar mudar o número do seu telefone? A comparação entre a portabilidade de número e open banking é um bom ponto de partida para entender melhor.

Antes de explicar melhor as semelhanças, é preciso deixar claro uma diferença entre os dois. Se a portabilidade impacta apenas as operadoras de celular, o open banking não fica limitado apenas aos bancos, vai muito além. Essa transformação atinge todo o ecossistema financeiro, abrangendo inclusive, instituições não financeiras. Por isso que o termo open finance é mais apropriado neste caso e passou a ser usado, por exemplo, pelo Banco Original.

Agora é possível voltar semelhanças. A portabilidade no caso dos celulares passou a considerar que os clientes das operadoras têm direito sobre o número, independentemente de qual empresa esteja oferecendo o serviço de telefonia. Perder aquela sequência de números (para muitos já familiar) era uma desvantagem, e inibia a pessoa de procurar serviços e preços melhores. No caso do open finance, troque o número de celular por informações financeiras e operadoras por instituições financeiras, e pronto.

Na prática, os números de seu celular são seus dados cadastrais (nome, CPF, endereço) e transacionais (transações em conta, informações sobre cartões e operações de crédito) que você pode escolher compartilhar com outras instituições (operadoras). Assim como no caso da telefonia, a mudança de empresa pode trazer vantagens para o cliente. A diferença é que no open finance você pode buscar o melhor de cada serviços ou produto financeiros (um empréstimo ou cartão de crédito, por exemplo) ao mesmo tempo em instituições diferentes.

O open finance está em processo de implantação em quatro etapas, com previsão de conclusão em setembro de 2022. Atualmente o sistema está na fase dois, exatamente quando os clientes podem solicitar o compartilhamento de informações com outras instituições em busca de benefícios. Ou seja, você já pode encontrar melhores condições.

Medo de compartilhar os dados?

Escutar sobre compartilhamento de dados faz muita gente torcer o nariz. Só que neste caso é você quem vai ter autonomia sobre quais informações e com quais instituições deseja compartilhar. A ideia é que o cliente tenha a própria informação como algo valioso, importante para trazer benefícios para ele mesmo.

Além disso, o open finance foi desenvolvido e regulamentado pelo Banco Central do Brasil (BC) e as instituições participantes deste novo sistema devem seguir as regras de segurança estabelecidas pelo BC, além da Lei Geral de Proteção de Dados, (em vigor desde o ano passado), Lei do Sigilo Bancário e demais legislações aplicáveis. Ou seja, o compartilhamento de informações só acontece de você autorizar e ainda deve observar regras de proteção e sigilo durante todo o período de compartilhamento.

O serviço de crédito talvez seja o mais impactado pelo open finance. Quando alguém faz um empréstimo, a instituição financeira estabelece o chamado limite de crédito, ou o valor máximo disponível, e uma taxa de juros cobrada pela operação. Essas definições são frutos de uma análise de risco baseada no histórico de quem vai receber aquele dinheiro. A instituição, claro, não quer tomar um calote.

Se os dados são compartilhados, a instituição terá mais informações sobre quem precisa do crédito, e, desta forma, poderá analisar melhor o seu risco em conceder o crédito, aumentando as chances de oferecer ao cliente opções com melhores condições e menor risco à instituição. Se o risco é menor, as condições da oferta podem melhorar, sendo mais adequada ao perfil do cliente. Ou seja, o open finance traz a possibilidade de serviços mais personalizados, que estejam de acordo com necessidade e capacidade de cada pessoa.

"A pessoa, cliente ou não, informa que está disposta a compartilhar suas informações, todo esse processo é seguro. São informações muito ricas: um ano de extrato bancário, um ano de fatura de cartão de crédito, um ano de operações de crédito, além dos dados cadastrais. A gente coloca essas informações dentro do Motor Original de Inteligência Financeira (plataforma criada pelo Banco Original para processar os dados e oferecer produtos) e ele vai calcular e personalizar as ofertas de produtos e serviços de crédito", destaca Fábio Lins, superintendente executivo de canais, I.A., Pix e open finance do Banco Original.

Quando se fala em deixar uma proposta mais adequada ao perfil do cliente, não é exagero considerar a possibilidade de ter taxas menores e maior limite de crédito. "Dependendo da informação que o cliente deu, a gente pode dar até 40% a mais de limite de crédito do que ele tem num concorrente. Além disso, nosso Motor também viabiliza a oferta de desconto na taxa de empréstimos, pode oferecer isenção de tarifas, isenção de anuidade e um melhor programa de cashback", acrescenta Lins.

O open finance também prevê simplificar e agilizar a contratação de produtos e serviços, já que os dados cadastrais (como nome, telefone, endereço, renda entre outros) também podem ser compartilhados. Ao ter acesso a essas informações, a instituição pode ter mais rapidez na hora de fechar um contrato de um produto ou serviço já que não será necessário preencher novos formulários.

Quando você decide compartilhar seus dados com outras instituições financeiras, está estimulando a concorrência sobre você mesmo. Na prática, está dando condições para que várias empresas, com base nas suas informações, possam oferecer o que elas têm de melhor para atrair sua atenção. Assim, você pode escolher aquela que mais te agrada e fechar um negócio mais vantajoso.

Um exemplo é uma pessoa que precisa de crédito pessoal. Ela não vai precisar apenas ver a oferta de empréstimo do banco onde ela tem conta há anos. Com o open finance, ela terá a opção de compartilhar os dados com várias instituições (promovendo a concorrência entre elas), receber diferentes ofertas e escolher a proposta mais atraente.

O próprio consumidor vai poder criar uma dinâmica de competição pra ver qual a instituição que vai oferecer aquela linha de crédito a um preço mais competitivo naquele momento. Para isso, é necessário que ele concorde em compartilhar as suas informações

Raul Moreira, Coordenador do Comitê de Inovação do Banco Original

A última etapa de implantação do open finance, prevista para dezembro deste ano, permitirá que instituições não financeiras possam oferecer serviços financeiros. Isso tira na prática a exclusividade de bancos e instituições pelos serviços. Um estabelecimento poderá receber pagamento sem que o cliente tenha que ir até o banco ou precise acessar o internet banking pelo celular.

"Os serviços financeiros estarão inseridos no contexto do cliente. Você numa padaria vai poder fazer um serviço bancário que talvez só pudesse fazer numa agência ou pelo internet banking. A gente vai sair daquele ambiente de apenas bancos transacionando serviços financeiros. Os serviços financeiros estarão na vida das pessoas, principalmente após a chegada do 5G", prevê, Lins.

O open finance é um sistema que chega para transformar todo o setor financeiro, mas cada instituição vai trabalhar para aproveitar melhor as possibilidades desta inovação. O Banco Original, que já nasceu como um banco digital, sempre acreditou na liberdade financeira dos clientes e é um dos principais incentivadores deste novo modelo.

Por isso, o Banco Original se planejou muito para esse momento e criou o Motor Original de Inteligência Financeira, uma plataforma de dados e tecnologia que vai processar as informações compartilhadas pelas pessoas para oferecer produtos e serviços mais atraentes e adequados a cada perfil. Este é o principal diferencial do Banco neste momento de maior concorrência.

"Essas informações que eles (os consumidores) vão compartilhar serão muito importantes, muito ricas, e serão muito bem utilizadas para reverter em ganhos concretos para o consumidor", finaliza Moreira.

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