Leo não está sozinho quando se define como "bolo doido" - pelo contrário. Segundo Maria Angélica Parro, Especialista de Negócios da BB Seguros, este é um perfil muito comum no Brasil, onde, em média, as pessoas tem pouca educação financeira e resistem em se precaver, seja para o futuro ou mesmo para o presente.
Na sua avaliação, mesmo ainda gastando tudo o que "sobra", Leo já deu um primeiro passo importante, que foi fazer um plano de previdência com seguro de vida. "Muita gente acha que são coisas concorrentes, mas na verdade a previdência e o seguro de vida se complementam. Um visa o futuro, o outro visa alguma emergência imediata que venha a ocorrer".
Para entender a diferença entre os dois, podemos pensar em dois copos, um cheio e outro vazio. O seguro de vida é o copo cheio, que você paga e, se precisar, pode utilizar o conteúdo de uma hora pra outra que estará disponível. A previdência é um copo vazio, que você vai enchendo aos poucos, acumulando conteúdo (recursos) para usufruir quando parar de trabalhar.
Andressa Vieira, Especialista em Vendas da BB Seguros, lembra que o "período produtivo" da vida, aquele em que temos energia e estamos aptos para trabalhar, manter a renda e acumular recursos, é uma fase relativamente curta, especialmente se levarmos em conta que a expectativa de vida vem aumentando no país - tendência que só foi interrompida pela pandemia.