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Investimentos sustentáveis

Investir em empresas social e ambientalmente responsáveis é uma tendência mundial, que agora chega ao Brasil

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Investir em empresas que se preocupam com impacto no meio ambiente, com o desenvolvimento social e com a governança corporativa - o famoso ESG, na sigla em inglês - é uma demanda crescente do mercado. O investidor olha com cada vez mais atenção para essa sigla, e como as empresas adotam boas práticas de gestão em suas operações.

O investimento sustentável também tem como objetivo obter um bom retorno, mas com o adicional de que o recurso empregado vai gerar algum retorno para pelo menos uma destas três áreas: ambiental, social e de governança.

Nas últimas décadas, a sociedade tem debatido aspectos sobre aquecimento global, desenvolvimento econômico responsável, melhores práticas de gestão e aumento da transparência, e tem cobrado das empresas atitudes para redução do impacto negativo. E o mercado vem acompanhando, desenvolvendo e refinando práticas ESG e também opções de investimentos.

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Como avaliar empresas com boas práticas ESG?

O mercado acompanha de perto as empresas que assumem compromissos em relação à sustentabilidade ambiental, impacto social positivo e de governança corporativa. Foi lançado recentemente um novo índice ESG - o S&P/B3 Brazil ESG - que justamente avalia as empresas de acordo com suas práticas de sustentabilidade.

Lançado em setembro deste ano, em uma parceria entre a S&P Dow Jones e a B3, o índice utiliza critérios baseados em práticas ambientais, sociais e de governança para selecionar empresas brasileiras para sua carteira.

E como investir nessas empresas?

Esta semana a B3 - Bolsa de Valores brasileira, começou a negociar um fundo desenvolvido pelo BTG Pactual que acompanha e replica o índice (ETF), que terá como ticker de negociação a sigla ESGB11. Ao aplicar nele, o investidor aplica, indiretamente, em todas as ações que compõem a carteira teórica desse índice de referência.

O novo fundo está disponível na plataforma do BTG Pactual digital e também será distribuído por outros parceiros do mercado. O ESGB11 chega para atender uma demanda de investidores que valorizam ESG como parte de suas estratégias de investimento.

"O mercado de ETFs ESG já é bastante desenvolvido em outros países, com fundos consolidados, mas ainda pouco explorado no Brasil. Estamos suprindo uma agenda que tem grande potencial de crescimento nos próximos anos", complementa Andrea Cardia, sócia e gestora de renda variável da BTG Pactual Asset Management.

E quais são as empresas?

O S&P/B3 Brazil ESG contém 96 ações e é um índice de alta diversificação. "A ideia é ter um índice inclusivo, mas com um filtro rigoroso de ESG", diz Cardia. "Você estará investindo nas melhores empresas da bolsa em termos de sustentabilidade."

Renner, Banco do Brasil, Itaú, Weg, Natura e Telefônica estão entre as empresas com maior participação no índice. Se você se pergunta o que bancos e companhias de telecomunicação estão fazendo nesta lista, é importante lembrar que a sigla ESG tem três letras, afirma Weinberg. "Para os bancos, o 'E' (de meio ambiente) é menos relevante. Mas há muito tempo eles fazem um bom trabalho de responsabilidade social e governança" - o "S"e o "G".

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As vantagens de se investir em ETFs?

Entre os principais diferenciais dos ETFs em relação a outros ativos, estão: baixas taxas de administração, liquidez imediata, baixo investimento mínimo e simplicidade.

"O novo produto consolida e amplia as práticas ESG do Banco. A agenda ESG é obrigatória e queremos oferecer aos nossos clientes de todos os segmentos oportunidades para investirem em empresas que tenham boas práticas ESG", diz Beatriz Freitas, Diretora Executiva e Head de ESG do BTG Pactual. No início do ano, o Banco lançou uma frente de Negócios de Impacto, que fomenta a criação de produtos e serviços que unam retorno financeiro com impacto socioambiental positivo.

O S&P/B3 Brasil ESG, estruturado pela S&P Dow Jones - divisão da S&P Global - é um índice com alta diversificação: as 10 maiores empresas representam 39% do total do Índice ESG versus 45% no Ibovespa e 62% no ISE. Estudos da S&P mostram que o Índice apresentou um dos melhores desempenhos do mercado no acumulado médio e longo prazos, e com a melhor relação de risco/retorno.

"Recentemente, aspectos ESG passaram a ter relevância sem precedentes para investidores e vimos uma demanda crescente por índices que incorporam dados e princípios de sustentabilidade em suas metodologias" diz Reid Steadman, Diretor Executivo e Chefe Global de Índices ESG da S&P DJI. "Estamos entusiasmados em trabalhar com o BTG Pactual e a B3 no desenvolvimento deste índice inovador, que tem como finalidade permitir que os investidores brasileiros atinjam seus objetivos de investimento ESG", complementa Steadman.

O Índice S&P/B3 Brasil ESG segue o sistema de avaliação ESG reconhecido internacionalmente e utilizado no índice Dow Jones Sustainability Index. "Esse índice tem uma característica inclusiva por partir de um universo grande de empresas e utilizar a performance ESG como principal fator de ponderação, o que permite empresas ampliarem sua participação à medida que avancem em suas agendas de sustentabilidade. Acreditamos que esse índice vá fomentar melhores práticas ESG no mercado de capitais brasileiro", diz Andrea Weinberg, sócia e gestora de renda variável da BTG Pactual Asset Management.

Andrea Cardia e Andrea Weinberg

Quais são os tipos de ETF?

Hoje, no Brasil, os ETFs mais populares são os que refletem um recorte amplo do mercado, como o BOVA11, que replica o índice Ibovespa, e PIBB11, que acompanha o IBrX-50, das 50 principais ações negociadas na Bovespa.

No exterior, há inúmeras opções, de ETFs focados em crescimento e dividendos a moedas estrangeiras e commodities, por exemplo. Mas o tipo que mais cresce no mundo todo é justamente o que prioriza as companhias ESG. "Só neste ano foram lançados mais de cem ETFs de empresas ESG no exterior", diz Andrea Cardia, sócia e gestora de renda variável do BTG Pactual Asset Management. "Eles já movimentam mais de 100 bilhões de dólares. É uma tendência mundial."

Agora, essa alternativa também está disponível para o investidor brasileiro, com o BTG Pactual Fundo de Índice S&P Brazil ESG (negociado na bolsa com o código ESGB11). Trata-se de um passo importante para o mercado brasileiro seguir o mesmo caminho das bolsas americanas e europeias.

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