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Explicando o seguro de vida

É quase um tabu falar sobre o tema, mas o que poucos sabem é que o produto também oferece benefícios imediatos

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Cuidado em meio as incertezas

Neste momento, umas das nossas principais preocupações tem sido o bem-estar do outro e, principalmente, o da própria família: afinal, como evitar qualquer aperto, mesmo em um cenário de tantas incertezas?

A resposta mais óbvia, seria recorrer a reservas emergenciais. No entanto, poucos conhecem a variada gama de coberturas que os seguros de vida podem oferecer, indo além da proteção financeira para dependentes do segurado. "Podemos categorizar o planejamento financeiro em três pilares: os investimentos de longo prazo, como comprar uma casa de veraneio ou ter uma previdência privada que garanta mais tranquilidade na aposentadoria; os investimentos de médio e curto prazo para objetivos pessoais e emergências e, em terceiro lugar, a proteção financeira do seguro de vida", diz Wagner Torres, superintendente de seguro de pessoas na MAPFRE Seguros.

"Seguro de pessoas" é um guarda-chuva amplo de possibilidades das quais Wagner resume no conceito de auxiliar o indivíduo em diversas hipóteses de contratempos, passando por coberturas de doenças graves, perda de renda ou até casos de acidente que o impossibilite de continuar trabalhando na função que exercia para gerar renda.

"Mesmo quem é solteiro, jovem e tem uma vida saudável pode acabar envolvido em um acidente. Por exemplo, a maioria dos indenizados pelo Seguro DPVAT são jovens motociclistas", afirma Mauricio Viot, professor da Escola de Negócios e Seguros, do Rio de Janeiro. Dos 191 mil motoristas indenizados em 2018, sendo 103 mil entre 18 e 34 anos, 62% conduziam motos, de acordo com um levantamento de dados do Seguro DPVAT.

Imagine que por conta de um acidente de trânsito, seja necessário reformar a casa toda para adaptá-la à mobilidade de uma cadeira de rodas ou instalar corrimãos e piso antiderrapante para poder se locomover com segurança, sozinho. Estes custos - que são altos - ou a renda necessária para garantir o tempo de recuperação longe do trabalho podem vir da cobertura contratada e paga pela seguradora, em caso de sinistro.

"O seguro para jovens tem valores irrisórios e vai amenizar gastos altos em momentos delicados como acidentes, morte ou a descoberta de doenças graves - há uma lista com mais de 200 enfermidades", diz Voit.

Inclusive, há uma cobertura específica para mulheres, que abrange câncer de mama, útero ou ovário, e a indenização é paga assim que confirmado o diagnóstico da doença. "Em uma situação tão sensível, não precisar se preocupar com a renda e saber que esse dinheiro pode permitir um bom tratamento e acesso a melhores medicamentos pode ser um alívio para quem vive um drama como esse", complementa Wagner Torres, da MAPFRE Seguros

Benefícios para aproveitar a vida

Esse tipo de seguro também entrega vantagens para quem adere ao plano. Como explica Torres, isso é feito por meio das coberturas adicionais contratadas na adesão, que abrangem serviços de assistência em viagens internacionais, extravio de bagagem, roubo ou furto durante a viagem, cobertura odontológica, além do pagamento de diárias por incapacidade temporária - uma vantagem para quem depende do próprio trabalho para ter renda.

Qual opção de seguro escolher?

Torres e Viot são objetivos na resposta: não tem certo nem errado. Tudo depende do seu momento, do padrão de vida que leva e quais características do seu dia a dia e dos planos futuros que estão no horizonte.

Além das coberturas adicionais que podem ser acrescentadas ao seguro de vida, há também a opção de contratar um produto com opção de resgate do valor investido (ou parte dele), devidamente corrigido. A apólice prevê um período de carência para resgatar a reserva acumulada, tratando-se de um produto híbrido (seguro de vida e investimento), que é popular nos EUA, mas ainda é pouco difundido no Brasil.

Outro ponto de atenção é sobre o valor contratado em casos de sinistro, que Torres alerta: "Parece óbvio, mas é importante pensar que um valor baixo de cobertura pode não ser o suficiente. Para alguns, R$ 50 mil já pode parecer muito à primeira vista, mas qual é o valor total das despesas mensais fixas ou quanto se gasta com as despesas de cartório e advogados para o inventário de imóvel? É preciso levar em conta esses cenários e sempre utilizar a consultoria de um especialista para definir a proteção ideal".

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