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Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para Sompo Seguros e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em Setembro de 2023

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Primeiro episódio traz um panorama da governança de riscos

oferecido por Selo Publieditorial Divulgação

Desvendar e explicar a governança de risco foi o ponto central do bate papo entre o presidente da Sompo Seguros, Alfredo Lalia Neto, e a jornalista Gloria Vanique, apresentadora do SompoCast, videocast de Gerenciamento de Riscos e Mercado de Seguros.

Alfredo acredita que a excelência em gerenciamento de riscos é uma das formas de reduzir os custos dos seguros corporativos tornando as companhias mais atraentes para clientes - e, sobretudo, para investidores.

O executivo explicou como uma boa governança de riscos influencia a perenidade das empresas, especialmente diante dos fenômenos decorrentes das mudanças climáticas, mitigando a exposição a riscos de incêndios, invasões cibernéticas, fraudes e erros administrativos.

Durante a entrevista, ele ainda deu dicas sobre como encontrar bons corretores de seguros corporativos e gestores de riscos; a adesão do setor às novas tecnologias, como a internet das coisas, e as tendências para o setor.

Acompanhe o bate papo completo aqui

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Custo ou investimento?

O presidente da Sompo Seguros destacou que com frequência as empresas vêem o seguro corporativo como custo e procuram compreender os benefícios - algo complexo quando se fala em danos potenciais diante de fenômenos como um vendaval, ou até uma catástrofe.

"Uma empresa que pode ter centenas de milhões expostos. Você fala: mas vou pagar uma dezena de milhão? Sim, você vai pagar uma dezena de milhão, talvez, porque se acontecer, você vai perder centenas de milhões e aí a continuidade da empresa pode estar exposta."

Prevenção de acidentes, fraudes e erros administrativos

"A gente tem visto muitos erros ou omissões de diretores, casos de fraudes contábeis, casos de má gestão do recurso da empresa, que às vezes levam à falência. E alguns diretores que não tem nada a ver com aquela história, acabam tendo a carreira comprometida. Eles têm um custo grande para se defender", disse Alfredo Lalia Neto.

O executivo explicou que quando o trabalho de gerenciamento de riscos é bem feito internamente na empresa, o custo do seguro costuma ser menor. Além do seguro patrimonial, importante para empresas de todos os setores se protegerem de ocorrências como incêndio, vendaval, roubo. E as companhias que trabalham com logística precisam contratar o seguro de transporte.

Governança e compliance

Proteger-se de acidentes, fraudes contábeis, erros administrativos e invasões cibernéticas, além de ser essencial para a sobrevivência de muitas empresas a longo prazo é uma boa prática de governança corporativa.

"Esse é o papel da governança de risco de maneira geral, como ela está muito próxima às áreas, como ela pode agregar valor a cada uma das decisões. Isso cria uma possibilidade de conhecer a empresa como um todo, porque riscos podem estar em qualquer área, podem estar na área de pessoas, na área financeira, numa área de operação, numa área de produto. Para mim, a área de compliance é parte de uma área de risco - cumprir com os nossos deveres regulatórios, cumprir com os nossos deveres com os clientes, cumprir com os nossos deveres com o acionista e, logicamente, com os colaboradores", ressaltou o presidente da Sompo Seguros.

Novas tecnologias

"Fazer um sistema de alarme para detectar o início de incêndio era caríssimo. Agora, com um gerador de sinal e um Bluetooth, você consegue conectar as coisas. O incêndio sempre começa pequeno e pode se tornar muito grande. Se eu consigo detectar rápido e colocar uma brigada de incêndio rapidamente, primeiro evita-se o incêndio, evita-se qualquer consequência na vida das pessoas. Então, hoje é muito mais barato ter esses detectores conectados e prontos para dar um acionamento", explicou Alfredo.

Avanços tecnológicos estão ocorrendo mais rápido do que o previsto devido à pandemia. As empresas estão investindo cada vez mais na inteligência artificial e outras tecnologias, como internet das coisas e computação em nuvem.

Uma boa seguradora pode ajudar as empresas mostrando essas tecnologias, não porque quer pagar menos sinistro, mas para evitar problemas de reputação e perdas irreparáveis.

Mercado de trabalho

"Você tem que procurar uma pessoa que tenha uma mente muito criativa e muito, vamos dizer, inovadora, no sentido de querer aprender, querer conhecer todas as áreas", resumiu Alfredo. "Ele é um generalista, mas tem que conhecer até um certo grau para poder auxiliar. Lógico que eu não vou ser um psicólogo, vou entender até a última derivada do que pode causar um assédio moral, mas eu tenho que conhecer que o assédio moral pode acontecer. E, ao mesmo tempo, eu tenho que saber como a planta química funciona e como um CFO pode ou não fraudar um dado", explicou o executivo.

Criar uma base de estudo sobre gestão de riscos e compliance, e fazer uma pós-graduação no setor do qual seus principais clientes fazem parte são trajetórias interessantes. No entanto, o mais importante será o network, criando uma rede de relacionamento com profissionais que possam ajudar a conectar o gestor ou a gestora de riscos a pessoas pertinentes, assim como retribuir com outras indicações, sugeriu Alfredo.

"As pessoas ligadas a compliance, a risco, geralmente, não tem muito essa cabeça aberta. Porque pensam 'se eu mudar alguma coisa e der um problema, aí vão me culpar. Então, prefiro não mudar e continuar fazendo sempre o mesmo.' Mas o mundo tem mudado muito. A gente precisa mudar as nossas cabeças. Acho que ter um pouco a mente mais aberta seria a grande dica para um gestor de risco", concluiu o CEO da Sompo Seguros.

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