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ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

As 10 ações estreantes da Bolsa que mais subiram nos últimos 5 anos

30/04/2021 04h00

O número de empresas estreantes na Bolsa explodiu nos últimos tempos. Somente em 2021, 15 companhias já fizeram o chamado IPO (oferta inicial de ações) e mais de 30 preveem fazê-lo até o final do ano.

Mas será que vale a pena mesmo investir nas novatas? Na coluna de hoje você vai descobrir quais foram as 10 ações que deram maior retorno ao acionista, entre as que estrearam na Bolsa nos últimos cinco anos. Os dados são da Economatica.

Para você ter uma ideia, quem investiu na ação que está em segundo lugar desse ranking teve um retorno de mais de 500% em menos de um ano. Veja abaixo a lista completa.

10. Grupo SBF: +115%

As ações SBFG3, que estrearam na Bolsa em abril de 2019, dobrou de tamanho, em valor de mercado, nesses últimos dois anos. A empresa controla as marcas Centauro, ByTennis e AlmaxSports, entre outras.

9. 3r Petroleum: +118%

Os papéis RRRP3, da 3r Petroleum, estrearam na B3 em novembro do ano passado e desde então tiveram um avanço de 118%, em menos de cinco meses. Na abertura de capital, a empresa embolsou R$ 690 milhões e afirmou que vai usar esse dinheiro para comprar mais campos de petróleo da Petrobras.

8. Omega Geração: +150%

A Omega Geração é uma empresa da área de energia renovável cujas ações (OMGE3) aumentaram 150% desde o IPO, realizado em julho de 2017. O retorno total coloca a companhia na oitava posição deste ranking. No entanto, se olharmos para o período, a situação muda. De 2017 a 2018, os papéis da empresa praticamente andaram de lado. A alta ocorreu de 2019 a 2020, e nos primeiros meses de 2021 o preço oscilou pouco.

7. Movida: +155%

A Movida, locadora de veículos, abriu o capital em julho de 2017, mas chegou a acumular uma queda de 34% um ano depois. A partir de agosto de 2018, o preço das suas ações (MOVI3) começou a subir e não parou mais.

6. Hapvida: +220%

A Hapvida é a operadora de planos de saúde líder na região Nordeste do país. Seus papéis (HAPV3) estrearam na Bolsa em abril de 2018. Nesses dois anos, a alta acumulada foi de 220%. O preço da ação começou a crescer em meados de 2019. No início da pandemia, em março do ano passado, os papéis foram fortemente penalizados, com uma queda em torno de 50%. Depois, disso, no entanto, a empresa recuperou seu valor e no início de 2021 atingiu sua máxima histórica.

5. Meliuz: +224%

A Meliuz abriu o capital em abril do ano passado, mas a maior parte da sua trajetória de alta ocorreu agora em 2021. Os papéis da companhia (CASH3) quase dobraram de preço em janeiro, de R$ 15,01 para R$ 27,60. A empresa surgiu como startup em 2011 e trabalha com cupons de desconto e cashback (promoções que envolvem devolução de dinheiro ao cliente ou crédito para compras futuras).

4. Intermédica: +402%

O Grupo Notre Dame Intermédica, de planos de saúde, entrou na B3 em abril de 2018 e desde então teve uma alta superior a 400%. Desde então, os papéis da companhia (GNDI3) avançaram consistentemente até março de 2020. Com a pandemia, que afetou diversas empresas do setor, as ações caíram 50%, mas logo se recuperaram até atingir o pico no início de 2021.

3. Assaí: +444%

As ações da rede de supermercados atacadistas Assaí, que pertence ao GPA (Grupo Pão de Açúcar) desde 2007, começaram a ser negociadas na Bolsa de forma independente no dia 26 de fevereiro de 2021. Desde então, as ações ASAI3 dispararam 444% em menos de dois meses. Paralelamente, os papéis do GPA despencaram no período. Isso ocorreu porque quem tinha ações do Pão de Açúcar passou a ter também papéis da Assaí.

2. Locaweb: +563%

Quem investiu nas ações da Locaweb (LWSA3) no IPO conseguiu multiplicar por seis o seu patrimônio. A empresa de hospedagem de sites e serviços de internet viu seus papéis subirem consistentemente desde a abertura de capital, em maio de 2020. O valor de mercado da companhia praticamente não sentiu efeitos da pandemia.

1. Banco Inter: +2.407%

O Banco Inter foi um caso totalmente fora da curva. O preço das suas ações (BIDI3) foi multiplicado por 25 desde o início de suas operações na Bolsa, em abril de 2018. Quem investiu, por exemplo, R$ 10 mil no papel naquela época, hoje está com R$ 214 mil, já descontado o Imposto de Renda. O Inter tem um lucro bem baixo para um banco (apenas R$ 5,6 milhões em 2020), mas os investidores acreditam no potencial disruptivo da companhia a médio e longo prazo.

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