CSN e SLC Agrícola: duas ações com potencial hoje
No Investigando o Mercado de hoje, vamos conversar sobre o avanço da CSN na aquisição da Cimentos Elizabeth, que amplia em 25% a capacidade produtiva da empresa e aumenta o interesse no IPO da CSN Cimentos, subsidiária da CSN (CSNA3). Além disso, vamos falar da incorporação da Terra Santa (TESA3) pela SLC Agrícola (SLCE3) em operação bem estruturada.
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Confira a seguir a análise de Felipe Bevilacqua, analista e sócio-fundador da casa de análise Levante Ideias de Investimento. Todos os dias, Bevilacqua traz notícias e análises de empresas de capital aberto para você tomar as melhores decisões de investimentos. Este conteúdo é exclusivo para os leitores de UOL Economia+. Conheça os recursos do serviço de orientação financeira UOL Economia+, para quem quer investir melhor.
CSN: avançam negociações para compra de cimenteira
Avançaram as negociações entre a CSN (CSNA3) e o fundo Fallaron Capital para compra da Cimentos Elisabeth. A expectativa é de que o acordo seja anunciado até o final desta semana. A transação, que deverá ser em dinheiro, foi avaliada em cerca de R$ 1,1 bilhão.
A Cimentos Elizabeth tem capacidade para produção de cerca de 1,2 milhão de toneladas de cimentos por ano e está localizada em Alhandra, no sul da Paraíba, região rica em minas de calcário, principal matéria-prima do cimento.
No dia 9 de junho, a CSN (CSNA3), controladora da CSN Cimentos, confirmou as tratativas com a Farallon, que chegou a afirmar que se as negociações não avançassem rapidamente, abriria concorrência pela Cimentos Elizabeth.
Em complemento, a CSN (CSNA3) anunciou um programa de recompra de cerca de 24 milhões de suas ações, o equivalente a um pouco mais de R$ 1 bilhão, considerando o último preço de fechamento das ações.
O movimento faz parte do plano de expansão mais acelerado da subsidiária da CSN, que pode dar maior atratividade a investidores no IPO da cimenteira. Além da expansão, o programa de recompra anunciado, embora represente apenas 1,7% do valor de mercado atual, indica que a administração da companhia enxerga suas ações desvalorizadas e pode aproveitar o caixa excedente para realizar o buyback.
Esperamos impacto positivo nas ações da controladora CSN (CSNA3) no curto prazo.
A CSN Cimentos possui capacidade de produção de 4,7 milhões de toneladas anuais. Com a compra, a companhia amplia em cerca de 25% sua capacidade, além de iniciar operações em uma região ainda sem atuação. A participação no mercado de cimentos deve passar dos atuais 7,7% para quase 10% (segundo dados de 2020). Com os recursos do IPO, a CSN Cimentos pretende ampliar sua capacidade para 15,8 milhões de toneladas até 2028.
SLC Agrícola tem aprovação para a incorporação da Terra Santa
A SLC Agrícola anunciou ontem (21), após o fechamento do mercado, que seus acionistas aprovaram em assembleia a incorporação da Terra Santa. O acordo havia sido anunciado em novembro do ano passado e já tem o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O valor final da transação poderá sofrer ajustes até a conclusão do negócio, prevista para julho. Deve ficar, porém, em torno de R$ 753 milhões - R$ 65 milhões em novas ações ordinárias a serem emitidas pela companhia e R$ 688 milhões em dívidas que a SLC assumirá.
O acordo prevê a compra das operações da Terra Santa (máquinas, equipamentos, capital de giro) e o arrendamento de 145 mil hectares das terras por 20 anos. Ou seja, a posse das terras ainda é da Terra Santa (TESA3), o que ajudou a diminuir o valor da transação. Somado ao arrendamento de 43 mil hectares da Agrícola Xingu, anunciado em abril, o acordo aumentará em 40% a área plantada da SLC para a próxima safra, totalizando 660 mil hectares.
Esperamos impacto positivo nas ações de ambas as empresas. Com essa operação, a SLC aumentará consideravelmente sua área plantada para a próxima safra com custo menor, permitindo crescimento forte num ambiente de retomada econômica do mundo e demanda crescente por commodities.
Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.
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