Dona do Engov tem lucro, e número de investidores na Bolsa aumenta
Hoje vamos conversar sobre os bons números reportados pela Hypera Pharma (HYPE3) e sobre a evolução do número de investidores em renda variável no Brasil desde o surgimento da B3, em 2017.
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Confira a seguir a análise de Felipe Bevilacqua, analista e sócio-fundador da casa de análise Levante Ideias de Investimento. Todos os dias, Bevilacqua traz notícias e análises de empresas de capital aberto para você tomar as melhores decisões de investimentos. Este conteúdo é exclusivo para os leitores de UOL Economia+. Conheça os recursos do serviço de orientação financeira UOL Economia+, para quem quer investir melhor.
Hypera divulga bons resultados
A farmacêutica Hypera Pharma (HYPE3) divulgou seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2021 na sexta-feira (23), após o fechamento do mercado. O resultado foi bom, com destaque para lucro líquido, receita líquida, Ebitda e crescimento orgânico de sell-out.
O lucro líquido da farmacêutica cresceu 18,7% em relação ao mesmo período de 2020, registrando R$ 470,7 milhões. Já a receita líquida cresceu 43,5%, totalizando R$ 1,5 bilhão. O forte crescimento foi impulsionado pela contribuição do portfólio de medicamentos adquirido da Takeda e da família Buscopam, além do crescimento da venda ao consumidor final, o chamado "sell-out", que registrou alta de 23,3%.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 29,7% entre abril e junho, registrando R$ 578,3 milhões.
As despesas com vendas, gerais e administrativas aumentaram 18%, para R$ 182 milhões. Despesas com vendas representaram 10,1% da receita líquida, uma redução de 3,3 pontos percentuais na comparação com o segundo trimestre do ano passado. A redução é consequência da diluição das despesas comerciais e dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento.
Os resultados da Hypera vieram fortes e, portanto, esperamos impacto positivo nas ações HYPE3. Gradualmente, a companhia expande sua capacidade produtiva, gerando caixa de maneira consistente e ganhando mercado. Seu portfólio agrega cada vez mais marcas e produtos relevantes.
Número de investidores na bolsa chega perto de 4 milhões
O investimento em ações nunca esteve tão em alta no Brasil. Crescendo em ritmo acelerado nos últimos anos, o número de investidores chega hoje perto de 4 milhões e uma nova leva de empresas busca o mercado de capitais para financiar suas operações.
Criada em março de 2017, após a fusão entre a BM&FBovespa e a Cetip, a B3 consolidou as negociações do mercado brasileiro e se tornou a quinta maior bolsa de valores do mundo. Naquele momento, o valor de mercado da empresa era de R$ 40 bilhões e o número de investidores não passava de 700 mil.
Desde então, o valor de mercado subiu a R$ 100 bilhões e o número de investidores aumentou mais de cinco vezes. Esse crescimento foi proporcionado por uma mudança estrutural no país, com a queda duradoura e saudável da taxa de juros, que animou investidores aceitar mais riscos em busca de melhor retorno.
Nesse cenário, escritórios de agentes autônomos, casas de análise e influenciadores financeiros tomaram a frente na aproximação com investidores pessoa física, até então pouco visados por grandes bancos e fundos de investimento.
Apesar do grande crescimento, os 4 milhões de investidores ainda representam menos de 2% da população do país. O número de empresas listadas na bolsa brasileira ainda é baixo, mesmo com a recente safra de novos IPOs. O mercado brasileiro de capitais, portanto, ainda tem grande potencial de crescimento no longo prazo.
Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.
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