Compra do Twitter por Musk favorece ações da empresa no curtíssimo prazo
Hoje comentaremos a compra da rede social Twitter pelo bilionário sul-africano Elon Musk, CEO da montadora de veículos Tesla e pessoa mais rica do mundo.
Confira a seguir o comentário de Rafael Bevilacqua, estrategista-chefe e sócio-fundador da casa de análise Levante Ideias de Investimento, sobre o tema. Todos os dias, Bevilacqua traz notícias e avaliações de empresas de capital aberto para você tomar as melhores decisões de investimento. Este conteúdo é acessível para os assinantes do UOL. O UOL tem uma área exclusiva para quem quer investir seu dinheiro de maneira segura e lucrar mais do que com a poupança. Conheça!
Musk compra Twitter com promessa de defesa da liberdade de expressão
Elon Musk, CEO da montadora de veículos elétricos Tesla (NASDAQ: TSLA) e pessoa mais rica do planeta, chegou a um acordo para a compra da rede social Twitter (NASDAQ: TWTR) por US$ 44 bilhões, o equivalente a US$ 54,20 por ação.
Musk já havia causado polêmica nas últimas semanas ao anunciar que havia adquirido 9,2% das ações da plataforma, tornando-se assim o maior acionista individual da companhia. Após o comunicado, o bilionário recebeu um convite para integrar o Conselho de Administração do Twitter, mas recusou a oferta.
O anúncio da aquisição das ações veio após a publicação de uma série de tweets polêmicos pelo bilionário, que se mostrou insatisfeito com a atual política da rede social e com o que ele classificou como um cerceamento à liberdade de expressão promovido pela plataforma.
Caso Musk entrasse para o conselho, não poderia aumentar sua participação para além de 14,9% do capital social do Twitter, o que colocaria um ponto final em sua ambição de se tornar o dono da rede social. Após a recusa, o CEO da Tesla deu início a uma intensa campanha com o intuito de comprar o Twitter.
Em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) na sexta-feira (22), Musk afirmou ter conseguido os recursos necessários. Ele desembolsaria US$ 21 bilhões e contaria com empréstimos de uma série de bancos no valor de US$ 25,5 bilhões, totalizando US$ 46,5 bilhões.
Na segunda-feira (25), após o fechamento dos mercados nos Estados Unidos, a transação foi confirmada, e Elon Musk se tornou o novo dono do Twitter.
Antes mesmo de oficializar a operação, Musk publicou em sua conta do Twitter uma mensagem dizendo que espera que mesmo seus piores críticos permaneçam na plataforma, "porque isso é o que liberdade de expressão significa".
Em comunicado sobre a compra, o bilionário disse querer tornar o Twitter "melhor do que nunca", e prometeu aprimorar o produto com novos recursos, "tornando os algoritmos de código aberto para aumentar a confiança, derrotando bots de spam e autenticando todos os humanos".
A notícia é positiva para as ações da companhia no curtíssimo prazo, uma vez que o preço a ser recebido pelos acionistas no momento da conclusão da operação é superior ao valor dos papéis no fechamento da véspera.
Contudo, após a conclusão do negócio, o Twitter passará a ser uma empresa de capital fechado, e suas ações deixarão de ser negociadas em Bolsa de Valores.
Na segunda-feira (25), as ações do Twitter fecharam em alta de 5,66%, cotadas a US$ 51,70.
Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.
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